Universidades, museus e até o Papa querem comprar domínios na internet
SAN FRANCISCO, EUA, 16 dez 2011 (AFP) -Universidades, museus, empresas e inclusive o Papa estão dispostos a pagar um alto preço para comprar nomes de domínio com o sufixo .xxx, com a esperança de que seus nomes não sejam associados a sites pornográficos.
A venda ao público de endereços web .xxx começou na semana passada, depois que a empresa privada ICM Registry - que administra a atribuição dos nomes de domínio .xxx - deu a instituições, companhias, atores e atrizes pornôs e a outras personalidades a oportunidade de garantir sites em .xxx relacionados aos seus nomes.
Conhecidas universidades foram as primeiras a reivindicar os sites .xxx, e pagaram até 200 dólares para controlar de maneira exclusiva, e durante uma década, cada endereço que leva seus nomes.
"Basicamente, estamos tentando proteger o nome da universidade e sua marca para evitar que sejam utilizados de maneira imprópria", disse à AFP o porta-voz da Universidade da Califórnia em Berkeley (sudoeste dos Estados Unidos), Robert Sanders.
"Não queremos ser associados às indústrias que podem utilizar este tipo de sites", acrescentou.
A Universidade estatal do Kansas (centro dos Estados Unidos) queixou-se publicamente de precisar destinar quase 3 mil dólares para garantir vários endereços com seu nome, como "KUgirls.xxx" e "KUnurses.xxx" para proteger sua imagem on-line.
A empresa ICM Registry, com sede na Flórida, sudeste dos Estados Unidos, que supervisiona o domínio dedicado ao entretenimento para adultos .xxx, disse receber quase um milhão de acessos diários para comprar sites neste domínio.
A Universidade de Stanford, o MOMA, o Museu do Louvre, Sony, Coca-Cola, o Vaticano e a AFP, assim como os movimentos de escoteiros, já reservaram seus endereços .xxx, segundo o site de busca WHOIS Lookup.
As marcas registradas têm 30 dias para reservar seu nome para sempre, antes que ele seja colocado à venda para o público em geral, disse o porta-voz da ICM Registry, Lodren Pomerantz.
"Estes nomes não são bloqueados, apenas são comprados antes para que ninguém mais os adquira", disse. "Antes do lançamento, os governos também tiveram a oportunidade de sugerir nomes que deveriam ser reservados", acrescentou. "Geralmente eram nomes de políticos ou nomes culturalmente sensíveis".
Alguns nomes de grande demanda foram leiloados. Assim, o domínio gay.xxx foi atribuído em centenas de milhares de dólares, segundo a ICM Registry.
A Corporação da Internet para a Atribuição de Nomes e Números (ICANN), o organismo mundial que administra a infraestrutura técnica da web, havia autorizado a criação em março de endereços com o sufixo .xxx para sites pornográficos.
A introdução do .xxx foi solicitada pela empresa ICM Registry, que considera que este domínio tem a vantagem de identificar claramente os sites de "entretenimento para adultos responsáveis".
A companhia de segurança informática McAfee vigiará diariamente o domínio para que os sites sejam seguros para os usuários, segundo a ICM Registry. Além disso, a concentração de sites pornôs permitirá que os filtros de controle parental os identifiquem melhor, disse a companhia.
A venda ao público de endereços web .xxx começou na semana passada, depois que a empresa privada ICM Registry - que administra a atribuição dos nomes de domínio .xxx - deu a instituições, companhias, atores e atrizes pornôs e a outras personalidades a oportunidade de garantir sites em .xxx relacionados aos seus nomes.
Conhecidas universidades foram as primeiras a reivindicar os sites .xxx, e pagaram até 200 dólares para controlar de maneira exclusiva, e durante uma década, cada endereço que leva seus nomes.
"Basicamente, estamos tentando proteger o nome da universidade e sua marca para evitar que sejam utilizados de maneira imprópria", disse à AFP o porta-voz da Universidade da Califórnia em Berkeley (sudoeste dos Estados Unidos), Robert Sanders.
"Não queremos ser associados às indústrias que podem utilizar este tipo de sites", acrescentou.
A Universidade estatal do Kansas (centro dos Estados Unidos) queixou-se publicamente de precisar destinar quase 3 mil dólares para garantir vários endereços com seu nome, como "KUgirls.xxx" e "KUnurses.xxx" para proteger sua imagem on-line.
A empresa ICM Registry, com sede na Flórida, sudeste dos Estados Unidos, que supervisiona o domínio dedicado ao entretenimento para adultos .xxx, disse receber quase um milhão de acessos diários para comprar sites neste domínio.
A Universidade de Stanford, o MOMA, o Museu do Louvre, Sony, Coca-Cola, o Vaticano e a AFP, assim como os movimentos de escoteiros, já reservaram seus endereços .xxx, segundo o site de busca WHOIS Lookup.
As marcas registradas têm 30 dias para reservar seu nome para sempre, antes que ele seja colocado à venda para o público em geral, disse o porta-voz da ICM Registry, Lodren Pomerantz.
"Estes nomes não são bloqueados, apenas são comprados antes para que ninguém mais os adquira", disse. "Antes do lançamento, os governos também tiveram a oportunidade de sugerir nomes que deveriam ser reservados", acrescentou. "Geralmente eram nomes de políticos ou nomes culturalmente sensíveis".
Alguns nomes de grande demanda foram leiloados. Assim, o domínio gay.xxx foi atribuído em centenas de milhares de dólares, segundo a ICM Registry.
A Corporação da Internet para a Atribuição de Nomes e Números (ICANN), o organismo mundial que administra a infraestrutura técnica da web, havia autorizado a criação em março de endereços com o sufixo .xxx para sites pornográficos.
A introdução do .xxx foi solicitada pela empresa ICM Registry, que considera que este domínio tem a vantagem de identificar claramente os sites de "entretenimento para adultos responsáveis".
A companhia de segurança informática McAfee vigiará diariamente o domínio para que os sites sejam seguros para os usuários, segundo a ICM Registry. Além disso, a concentração de sites pornôs permitirá que os filtros de controle parental os identifiquem melhor, disse a companhia.
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