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Começa investigação sobre venda de obras de arte falsas em Nova York

03/12/2011 18h07

NOVA YORK, EUA, 3 dez 2011 (AFP) -Alguns quadros vendidos por milhões de dólares em galerias de arte nova-iorquinas podem ser falsos, informou neste sábado o jornal "The New York Times", acrescentando que autoridades federais começaram as investigações sobre a fraude de vários anos.

O jornal menciona particularmente quadros de pintores expressionistas abstratos, como Jackson Pollock e Robert Motherwell, um dos quais foi adquirido por um colecionador britânico por 17 milhões de dólares.

A maior parte das obras teria chegado ao mercado através de um marchand pouco conhecido de Long Island, Glafira Rosales, que dizia representar um herdeiro anônimo de um colecionador.

Algumas delas tinham sido vendidas, em seguida, por Ann Freedman, presidente da célebre galeria nova-iorquina Knoedler & Company, que fechou as portas na quarta-feira, misteriosamente, depois de 165 anos de existência.

Na sexta-feira, o colecionador londrino Pierre Lagrange, que comprou o Pollock "Sem título 1950" por 17 milhões de dólares, entrou com uma ação contra a Knoedler & Company e sua presidente, argumentando que o quadro era falso. Um especialista descobriu que dois dos pigmentos usados na tela não existiam quando o pintor era vivo.

Diferentes especialistas questionaram a autenticidade de pelo menos outras 15 obras colocadas no mercado por Rosales desde 1993, acrescentou o jornal, que garante que o FBI começou uma investigação em 2009.