Jornalistas denunciam ameaças à liberdade de imprensa em Israel
TEL AVIV , 20 Nov 2011 (AFP) -Centenas de jornalistas, entre eles apresentadores famosos da televisão, denunciaram, neste domingo, ameaças à liberdade de imprensa, durante manifestação em Tel Aviv, informou a rádio pública.
O fato, sem precedentes em Israel, é uma reação a projetos de lei aprovadas por ultranacionalistas - que escolheram como alvo a imprensa, considerada muito crítica ao governo, a Corte Suprema e as organizações não governamentais (ONG) de esquerda.
"Estamos enfrentando a embriaguês de um poder que não conhece limites", disse, na tribuna, o jornalista Razi Barkai, principal apresentador da rádio militar.
Já Ilana Dayan, repórter do segundo maior canal de televisão privada, afirmou que "os ataques à liberdade de imprensa são inseparáveis das ofensivas contra a independência da justiça".
Um projeto, elaborado pela extrema-direita, agrava de forma draconiana a legislação contra a difamação.
Também alertaram para as pressões sofridas pelo canal 10, conhecido pela independência de seus programas de notícias, e que foi ameaçado de fechamento, depois que uma comissão parlamentar, dominada pela direita, negou-se a aceitar o resgate de suas dívidas.
No dia 13 de novembro, a extrema-direita conseguiu outra vitória, ao obter a aprovação, pelo governo, de dois polêmicos projetos de lei, dedicados exclusivamente às finanças de Ongs israelenses que criticam a ocupação e colonização de Israel nos territórios palestinos.
Os dois projetos foram temporariamente congelados, devido a uma onda intensa de críticas.
O fato, sem precedentes em Israel, é uma reação a projetos de lei aprovadas por ultranacionalistas - que escolheram como alvo a imprensa, considerada muito crítica ao governo, a Corte Suprema e as organizações não governamentais (ONG) de esquerda.
"Estamos enfrentando a embriaguês de um poder que não conhece limites", disse, na tribuna, o jornalista Razi Barkai, principal apresentador da rádio militar.
Já Ilana Dayan, repórter do segundo maior canal de televisão privada, afirmou que "os ataques à liberdade de imprensa são inseparáveis das ofensivas contra a independência da justiça".
Um projeto, elaborado pela extrema-direita, agrava de forma draconiana a legislação contra a difamação.
Também alertaram para as pressões sofridas pelo canal 10, conhecido pela independência de seus programas de notícias, e que foi ameaçado de fechamento, depois que uma comissão parlamentar, dominada pela direita, negou-se a aceitar o resgate de suas dívidas.
No dia 13 de novembro, a extrema-direita conseguiu outra vitória, ao obter a aprovação, pelo governo, de dois polêmicos projetos de lei, dedicados exclusivamente às finanças de Ongs israelenses que criticam a ocupação e colonização de Israel nos territórios palestinos.
Os dois projetos foram temporariamente congelados, devido a uma onda intensa de críticas.
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