Júri em caso de Michael Jackson inicia segundo dia de deliberações
LOS ANGELES, EUA, 7 Nov 2011 (AFP) -O júri do processo por homicídio culposo do médico de Michael Jackson, Conrad Murray, iniciou nesta segunda-feira seu segundo dia de deliberações, depois de ter discutido na sexta-feira sem chegar a um veredicto.
Os sete homens e cinco mulheres do júri voltaram a se reunir às 08H30 (14H30 de Brasília) para decidir se o médico de 58 anos é culpado ou inocente da acusação de homicídio culposo pela morte de Jackson devido a uma intoxicação de medicamentos.
O cardiologista era médico particular de Jackson e o tratava com vários sedativos, entre eles o potente anestésico propofol, para ajudá-lo a dormir, já que o cantor sofria de uma insônia crônica.
Embora alguns meios de comunicação especulassem que os membros do júri chegariam a um veredicto rapidamente, eles "têm que comprovar que houve negligência criminosa, e não apenas 'mala praxis'", razão pela qual poderiam absolvê-lo com base em uma "dúvida razoável", afirmou o analista legal Richad Herman à CNN.
Espera-se que este painel leia publicamente sua resolução duas horas depois de notificar a corte de que chegou a uma decisão, para que haja tempo para que as famílias das duas partes - e a imprensa - cheguem ao edifício no centro de Los Angeles.
Na manhã de 25 de junho de 2009, Murray administrou propofol no músico após outros sedativos não terem surtido efeito durante a noite. Em seguida, o médico deixou a casa do artista e, ao retornar, o teria encontrado já sem vida.
O promotor David Walgren disse em seu discurso final que a negligência do médico, que teria agido estimulado somente pelo salário de 150.000 dólares, privou aos filhos de Jackson de um pai e o mundo de "um gênio".
Walgren, resumindo o que classificou como uma "esmagadora" evidência contra Murray, disse que o médico inventou elaboradas mentiras para esconder sua culpa na morte de Jackson em sua mansão em Los Angeles.
A defesa do médico, no entanto, argumentou que o autor de "Thriller" era um viciado desesperado que causou sua própria morte ao tomar mais medicamentos enquanto Murray estava fora.
O advogado de Murray, Ed Chernoff, insistiu nesse assunto durante seu discurso final, mas também questionou a integridade dos testemunhos da acusação, sugerindo que os colaboradores do ícone do pop armaram sua versão para obter dinheiro por parte dos veículos ávidos por notícias.
O médico enfrenta uma pena máxima de quatro anos de prisão e a perda definitiva de sua licença médica caso seja declarado culpado.
ma/wm
Os sete homens e cinco mulheres do júri voltaram a se reunir às 08H30 (14H30 de Brasília) para decidir se o médico de 58 anos é culpado ou inocente da acusação de homicídio culposo pela morte de Jackson devido a uma intoxicação de medicamentos.
O cardiologista era médico particular de Jackson e o tratava com vários sedativos, entre eles o potente anestésico propofol, para ajudá-lo a dormir, já que o cantor sofria de uma insônia crônica.
Embora alguns meios de comunicação especulassem que os membros do júri chegariam a um veredicto rapidamente, eles "têm que comprovar que houve negligência criminosa, e não apenas 'mala praxis'", razão pela qual poderiam absolvê-lo com base em uma "dúvida razoável", afirmou o analista legal Richad Herman à CNN.
Espera-se que este painel leia publicamente sua resolução duas horas depois de notificar a corte de que chegou a uma decisão, para que haja tempo para que as famílias das duas partes - e a imprensa - cheguem ao edifício no centro de Los Angeles.
Na manhã de 25 de junho de 2009, Murray administrou propofol no músico após outros sedativos não terem surtido efeito durante a noite. Em seguida, o médico deixou a casa do artista e, ao retornar, o teria encontrado já sem vida.
O promotor David Walgren disse em seu discurso final que a negligência do médico, que teria agido estimulado somente pelo salário de 150.000 dólares, privou aos filhos de Jackson de um pai e o mundo de "um gênio".
Walgren, resumindo o que classificou como uma "esmagadora" evidência contra Murray, disse que o médico inventou elaboradas mentiras para esconder sua culpa na morte de Jackson em sua mansão em Los Angeles.
A defesa do médico, no entanto, argumentou que o autor de "Thriller" era um viciado desesperado que causou sua própria morte ao tomar mais medicamentos enquanto Murray estava fora.
O advogado de Murray, Ed Chernoff, insistiu nesse assunto durante seu discurso final, mas também questionou a integridade dos testemunhos da acusação, sugerindo que os colaboradores do ícone do pop armaram sua versão para obter dinheiro por parte dos veículos ávidos por notícias.
O médico enfrenta uma pena máxima de quatro anos de prisão e a perda definitiva de sua licença médica caso seja declarado culpado.
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