Paris presta homenagem a Romy Schneider, uma lenda do cinema mundial
PARIS, França, 4 Nov 2011 (AFP) -Ela encarnou a mulher francesa melhor que ninguém, apesar de alemã: Romy Schneider é considerada, sem dúvida, ainda hoje, uma das atrizes mais amadas da França e tema de uma exposição inaugurada nesta sexta-feira.
Com o título "Romy Schneider, uma mulher francesa", a mostra inclui documentos inéditos, fotografias, objetos pessoais, joias e roupas, cedidos por colecionadores, instituições de arte, amigos e familiares da atriz, que começou a fazer sucesso no cinema como Sissi, a imperatriz da Áustria.
A exibição no Espaço Landowski, em Boulogne-Billancourt (oeste de Paris), divide-se em oito salas temáticas, envolvendo o visitante na trajetória profissional, bem como na intimidade desta lenda do cinema francês que começou a carreira com apenas 15 anos.
Cartazes originais da Alemanha e da França, além de vídeos de seus filmes famosos, exploram o percurso feito pela estrela, que teve a vida marcada por prêmios e glória, mas também pela tragédia.
Uma sala inteira é dedicada a seu trabalho com o cineasta Claude Sautet, de quem foi musa, e com quem colaborou em filmes como "As Coisas da Vida" (1970) e "César et Rosalie" (1972).
Uma das salas é dedicada ao filme famoso "A Piscina" (1968). Através de uma projeção de luzes em movimento, o espaço é transformado em piscina, na qual pode-se entrar para conhecer detalhes do papel da atriz e sobre seu diretor, Jacques Deray.
Em outra sala, cartas escritas por ela levam o visitante a descobrir a fragilidade dessa mulher, cuja vida pessoal foi marcada pelo sofrimento.
Primeiro, sua separação do grande amor de sua vida, o ator francês Alain Delon, com quem manteve uma relação sentimental de cinco anos, e quem continuou sendo pessoa importante para o resto de sua vida.
Depois, a morte do ex-marido Harry Meyen, em 1979. E, principalmente, a tragédia de perder o filho David, de 14 anos, que se feriu mortalmente nos gradis dos jardins da casa de seus avós, na periferia de Paris.
A atriz nunca superou essa tragédia. No dia 29 de maio de 1982, dez meses depois do acidente, Romy Schneider, com apenas 44 anos, foi encontrada sem vida em seu apartamento de Paris.
"As atribulações da vida provocaram nela uma dor latente. Poucas atrizes foram tão belas e tão comoventes. Era uma estrela e, ao mesmo tempo, pessoa tão familiar," afirmou Jean-Pierre Lavoignat, crítico de cinema e curador da exposição.
A mostra faz parte de uma temática maior, "Atores e Sociedade," iniciada com uma homenagem a Brigitte Bardot.
nm.ame.sd
Com o título "Romy Schneider, uma mulher francesa", a mostra inclui documentos inéditos, fotografias, objetos pessoais, joias e roupas, cedidos por colecionadores, instituições de arte, amigos e familiares da atriz, que começou a fazer sucesso no cinema como Sissi, a imperatriz da Áustria.
A exibição no Espaço Landowski, em Boulogne-Billancourt (oeste de Paris), divide-se em oito salas temáticas, envolvendo o visitante na trajetória profissional, bem como na intimidade desta lenda do cinema francês que começou a carreira com apenas 15 anos.
Cartazes originais da Alemanha e da França, além de vídeos de seus filmes famosos, exploram o percurso feito pela estrela, que teve a vida marcada por prêmios e glória, mas também pela tragédia.
Uma sala inteira é dedicada a seu trabalho com o cineasta Claude Sautet, de quem foi musa, e com quem colaborou em filmes como "As Coisas da Vida" (1970) e "César et Rosalie" (1972).
Uma das salas é dedicada ao filme famoso "A Piscina" (1968). Através de uma projeção de luzes em movimento, o espaço é transformado em piscina, na qual pode-se entrar para conhecer detalhes do papel da atriz e sobre seu diretor, Jacques Deray.
Em outra sala, cartas escritas por ela levam o visitante a descobrir a fragilidade dessa mulher, cuja vida pessoal foi marcada pelo sofrimento.
Primeiro, sua separação do grande amor de sua vida, o ator francês Alain Delon, com quem manteve uma relação sentimental de cinco anos, e quem continuou sendo pessoa importante para o resto de sua vida.
Depois, a morte do ex-marido Harry Meyen, em 1979. E, principalmente, a tragédia de perder o filho David, de 14 anos, que se feriu mortalmente nos gradis dos jardins da casa de seus avós, na periferia de Paris.
A atriz nunca superou essa tragédia. No dia 29 de maio de 1982, dez meses depois do acidente, Romy Schneider, com apenas 44 anos, foi encontrada sem vida em seu apartamento de Paris.
"As atribulações da vida provocaram nela uma dor latente. Poucas atrizes foram tão belas e tão comoventes. Era uma estrela e, ao mesmo tempo, pessoa tão familiar," afirmou Jean-Pierre Lavoignat, crítico de cinema e curador da exposição.
A mostra faz parte de uma temática maior, "Atores e Sociedade," iniciada com uma homenagem a Brigitte Bardot.
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