O mercado de arte resiste à crise e mira na China
PARIS, 23 Out 2011 (AFP) -O mercado de arte - cujo foco de consumo tem se direcionado cada vez mais para a China - não tomou conhecimento da crise financeira global e atrai cada vez mais colecionadores do mundo inteiro, conforme comprovou a Feira Internacional de Arte Contemporânea (Fiac) de Paris, classificada por muitos galeristas como "a melhor dos últimos anos".
"Esta foi a melhor Fiac", afirmou neste domingo à AFP, Bernard Prazan, dono da galeria de Paris, Applicat Prazan, pouco antes do fechamento da imensa feira, onde entre quarta-feira e domingo foram vendidas obras cujos preços atingiram milhões de euros, dizem os especialistas.
O ambiente em muitas das 168 galerias de 21 países presentes na Fiac, que abriu suas portas na quinta-feira no museu Grand Palais, oscilava neste fim de semana entre a satisfação e a euforia.
"A arte traz valores que não são apenas financeiros", disse Jennifer Flay, diretora da Fiac, para explicar porque a arte resiste, quando a maior parte das economias da Europa dão sinais claros de desaceleração.
"Foi um ano excelente", disse Michele Casamonti, diretor da galeria italiana Tornabuoni, participa da Fiac há dez anos, e que trouxe desta vez várias obras do artista italiano de origem argentina Lucio Fontana.
"Vendemos obras a três novos colecionadores, entre eles um brasileiro, que comprou uma obra de Alighiero Boetti", disse à AFP Casamonti.
"Levando em conta tudo o que está acontecendo no mundo e a volatilidade financeira, esta Fiac teve grande êxito", disse Elliot McDonald, da galeria Pace, de Nova York.
"O mais interessante foi a grande variedade de nacionalidades dos colecionadores", disse à AFP McDonald, que se recusou dizer a cifra total das artes vendida.
"Foi um ano muito bom", limitou-se a dizer Prazan, que entre quarta-feira e domingo vendeu quadros de Pierre Soulages, Nicolas de Stael, Jean Dubuffet, Hans Hartung, Serge Poliakoff.
"Pode haver crise, mas ainda há dinheiro para o que se considera um patrimônio histórico", disse, indicando que havia vendido obras a colecionadores da Venezuela, Brasil e Oriente Médio, assim como a europeus.
Apesar de a Fiac continuar sendo um mercado sobretudo europeu, os colecionadores da China já representam 33% das compras do mercado de arte, passando Nova York e Londres, que também aumentaram participação na Fiac este ano, disseram os organizadores do evento.
"Esta foi a melhor Fiac", afirmou neste domingo à AFP, Bernard Prazan, dono da galeria de Paris, Applicat Prazan, pouco antes do fechamento da imensa feira, onde entre quarta-feira e domingo foram vendidas obras cujos preços atingiram milhões de euros, dizem os especialistas.
O ambiente em muitas das 168 galerias de 21 países presentes na Fiac, que abriu suas portas na quinta-feira no museu Grand Palais, oscilava neste fim de semana entre a satisfação e a euforia.
"A arte traz valores que não são apenas financeiros", disse Jennifer Flay, diretora da Fiac, para explicar porque a arte resiste, quando a maior parte das economias da Europa dão sinais claros de desaceleração.
"Foi um ano excelente", disse Michele Casamonti, diretor da galeria italiana Tornabuoni, participa da Fiac há dez anos, e que trouxe desta vez várias obras do artista italiano de origem argentina Lucio Fontana.
"Vendemos obras a três novos colecionadores, entre eles um brasileiro, que comprou uma obra de Alighiero Boetti", disse à AFP Casamonti.
"Levando em conta tudo o que está acontecendo no mundo e a volatilidade financeira, esta Fiac teve grande êxito", disse Elliot McDonald, da galeria Pace, de Nova York.
"O mais interessante foi a grande variedade de nacionalidades dos colecionadores", disse à AFP McDonald, que se recusou dizer a cifra total das artes vendida.
"Foi um ano muito bom", limitou-se a dizer Prazan, que entre quarta-feira e domingo vendeu quadros de Pierre Soulages, Nicolas de Stael, Jean Dubuffet, Hans Hartung, Serge Poliakoff.
"Pode haver crise, mas ainda há dinheiro para o que se considera um patrimônio histórico", disse, indicando que havia vendido obras a colecionadores da Venezuela, Brasil e Oriente Médio, assim como a europeus.
Apesar de a Fiac continuar sendo um mercado sobretudo europeu, os colecionadores da China já representam 33% das compras do mercado de arte, passando Nova York e Londres, que também aumentaram participação na Fiac este ano, disseram os organizadores do evento.
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