Corte equatoriana ratifica sentença no processo de Correa contra El Universo
GUAYAQUIL, Equador, 20 Set 2011 (AFP) -Uma corte equatoriana ratificou nesta terça-feira, em segunda instância, a condenação a três anos de prisão e multa de 40 milhões de dólares a três diretores e um ex-editor do jornal El Universo, processados pelo presidente Rafael Correa, anunciaram as partes.
"Ratifica-se a sentença. Ganhamos!", expressou, em sua conta no microblog Twitter o presidente socialista, que assistiu à sessão a portas fechadas realizada em Guayaquil (270 km a sudoeste de Quito).
O próprio jornal, que corre o risco de quebrar devido ao valor da multa, anunciou que entrará com um recurso.
"A defesa do jornal El Universo e diretores interporão um recurso de cassação. Agora, o julgamento vai para Quito", destacou o periódico também no Twitter, acrescentando que "dois juízes ratificaram 3 anos de prisão para diretores de El Universo e o jornalista Palacio, além do pagamento de US$ 40 milhões".
O presidente processou o jornal em março por injúria e difamação, depois de uma coluna na qual o ex-editor Emilio Palacio o acusou de ser um "assassino de lesa Humanidade".
Palacio chamou Correa de ditador e advirtiu que um futuro governante poderia levá-lo a uma corte penal por ter ordenado o ataque a policiais que se rebelaram no dia 30 de setembro de 2010.
Em 20 de julho, um juiz de primeira instância havia condenado a três anos de prisão e ao pagamento único de uma multa no valor de 40 milhões de dólares o diretor do jornal, Carlos Pérez, os vice-diretores César Pérez e Nicolás Pérez, e Palácio, que viajou a Miami um mês depois em busca de "refúgio".
Nicolás Pérez havia antecipado que El Universo não dispõe de recursos para pagar a indenização a Correa.
"Aqui não temos como pagar 40 milhões", destacou o diretor. O gerente geral do periódico, Leonardo Terán, afirmou que "o valor patrimonial da companhia era de 35 milhões de dólares".
Na sexta-feira, o tribunal de apelações negou um embargo da defesa do El Universo contra os três juízes que acompanham o recurso, bem como um pedido de anulação do processo por motivos jurídicos.
Correa também apelou, mas para reivindicar 80 milhões de dólares de indenização, que havia pedido inicialmente.
No entanto, o chefe de Estado desistiu desse recurso, manifestando sua concordância com os 40 milhões de dólares que prometeu entregar a um plano de seu governo contra o aquecimento global ou, se for necessário, para capitalizar o próprio jornal.
"Ratifica-se a sentença. Ganhamos!", expressou, em sua conta no microblog Twitter o presidente socialista, que assistiu à sessão a portas fechadas realizada em Guayaquil (270 km a sudoeste de Quito).
O próprio jornal, que corre o risco de quebrar devido ao valor da multa, anunciou que entrará com um recurso.
"A defesa do jornal El Universo e diretores interporão um recurso de cassação. Agora, o julgamento vai para Quito", destacou o periódico também no Twitter, acrescentando que "dois juízes ratificaram 3 anos de prisão para diretores de El Universo e o jornalista Palacio, além do pagamento de US$ 40 milhões".
O presidente processou o jornal em março por injúria e difamação, depois de uma coluna na qual o ex-editor Emilio Palacio o acusou de ser um "assassino de lesa Humanidade".
Palacio chamou Correa de ditador e advirtiu que um futuro governante poderia levá-lo a uma corte penal por ter ordenado o ataque a policiais que se rebelaram no dia 30 de setembro de 2010.
Em 20 de julho, um juiz de primeira instância havia condenado a três anos de prisão e ao pagamento único de uma multa no valor de 40 milhões de dólares o diretor do jornal, Carlos Pérez, os vice-diretores César Pérez e Nicolás Pérez, e Palácio, que viajou a Miami um mês depois em busca de "refúgio".
Nicolás Pérez havia antecipado que El Universo não dispõe de recursos para pagar a indenização a Correa.
"Aqui não temos como pagar 40 milhões", destacou o diretor. O gerente geral do periódico, Leonardo Terán, afirmou que "o valor patrimonial da companhia era de 35 milhões de dólares".
Na sexta-feira, o tribunal de apelações negou um embargo da defesa do El Universo contra os três juízes que acompanham o recurso, bem como um pedido de anulação do processo por motivos jurídicos.
Correa também apelou, mas para reivindicar 80 milhões de dólares de indenização, que havia pedido inicialmente.
No entanto, o chefe de Estado desistiu desse recurso, manifestando sua concordância com os 40 milhões de dólares que prometeu entregar a um plano de seu governo contra o aquecimento global ou, se for necessário, para capitalizar o próprio jornal.
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