Justiça equatoriana recebe alegações de jornalistas condenados
GUAYAQUIL, Equador, 17 Set 2011 (AFP) -A justiça equatoriana recebeu na sexta-feira as alegações do jornal El Universo em uma audiência de apelação da polêmica decisão que condenou três diretores e um ex-editor da publicação a três anos de prisão e ao pagamento de 40 milhões de dólares pela acusação de difamar o presidente Rafael Correa.
A audiência a portas fechadas, na cidade de Guayaquil (260 km ao sudoeste de Quito) durou 12 horas e foi acompanhada por meio dos comentários postados na rede social Twitter pelos participantes, incluindo o chefe de Estado.
Um dos juízes, Guillermo Freire, informou que o processo pode ser retomado na próxima quinta-feira.
No dia 20 de julho, o juiz Juan Paredes condenou o diretor do jornal Carlos Pérez e os subdiretores César Pérez e Nicolás Pérez, assim como o ex-editor de opinião Emilio Palacio, à prisão e a pagar a multa milionária após uma ação do presidente.
Correa está em uma batalha contra os meios de comunicação privados, que já chamou de "poder fático, medíocre e corrupto".
Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW), criticaram a sentença contra o El Universo e afirmaram que no Equador a liberdade de imprensa está em perigo.
Correa abriu o processo depois que Palacio escreveu um artigo no qual chamava o presidente de ditador e alertava para a possibilidade de um futuro chefe de Estado enviá-lo a um tribunal penal por ter ordenado um ataque contra um hospital durante uma rebelião policial em 30 de setembro de 2010.
O editor viajou a Miami (Estados Unidos) em 24 de agosto, segundo ele em busca de "refúgio" ante o que denunciou como uma perseguição do governo.
Os acusados impugnaram a decisão e pediram a anulação do veredicto, mas a corte da província de Guayas negou o recurso na audiência de sexta-feira e tratou apenas da apelação.
A apelação do jornal pede a impugnação da multa e dos três anos de prisão.
A audiência a portas fechadas, na cidade de Guayaquil (260 km ao sudoeste de Quito) durou 12 horas e foi acompanhada por meio dos comentários postados na rede social Twitter pelos participantes, incluindo o chefe de Estado.
Um dos juízes, Guillermo Freire, informou que o processo pode ser retomado na próxima quinta-feira.
No dia 20 de julho, o juiz Juan Paredes condenou o diretor do jornal Carlos Pérez e os subdiretores César Pérez e Nicolás Pérez, assim como o ex-editor de opinião Emilio Palacio, à prisão e a pagar a multa milionária após uma ação do presidente.
Correa está em uma batalha contra os meios de comunicação privados, que já chamou de "poder fático, medíocre e corrupto".
Várias organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW), criticaram a sentença contra o El Universo e afirmaram que no Equador a liberdade de imprensa está em perigo.
Correa abriu o processo depois que Palacio escreveu um artigo no qual chamava o presidente de ditador e alertava para a possibilidade de um futuro chefe de Estado enviá-lo a um tribunal penal por ter ordenado um ataque contra um hospital durante uma rebelião policial em 30 de setembro de 2010.
O editor viajou a Miami (Estados Unidos) em 24 de agosto, segundo ele em busca de "refúgio" ante o que denunciou como uma perseguição do governo.
Os acusados impugnaram a decisão e pediram a anulação do veredicto, mas a corte da província de Guayas negou o recurso na audiência de sexta-feira e tratou apenas da apelação.
A apelação do jornal pede a impugnação da multa e dos três anos de prisão.
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