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Duas jornalistas são assassinadas na Cidade do México

01/09/2011 20h53

MÉXICO, México, 1 Set 2011 (AFP) -As jornalistas mexicanas Ana María Marcela Yarce e Rocío González foram assassinadas e seus corpos, encontrados no subúrbio da Cidade do México, informou nesta quinta-feira a revista Contralínea.

Os "corpos foram encontrados em um parque de Iztapalapa", revela o site da revista Contralínea, fundada por Yarce.

"Foram assassinadas brutalmente, mas até o momento não sabemos como", disse à AFP Yanet Alba, assistente de Miguel Badillo, diretor da Contralínea, revista semanal especializada em jornalismo investigativo.

"Marcela Yarce Viveros, fundadora e repórter da Contralínea, era responsável pela área de Relações Públicas da revista. Rocío González Trápaga, ex-repórter da Televisa e amiga desta casa editorial, atualmente era jornalista freelancer".

Os corpos das duas mulheres, com cerca de 45 anos, "foram encontrados na manhã de hoje e durante a tarde pudemos determinar sua identidade", disse à AFP um funcionário da Procuradoria da capital.

"Estamos esperando as investigações", assinalou Miguel Badillo, revelando que as jornalistas morreram asfixiadas e seus corpos estavam nus, com os pés e as mãos amarrados.

"Desapareceram na noite passada, quando saíram do escritório às dez da noite, e não soubemos de mais nada até esta terrível notícia", revelou Badillo.

Segundo o jornal Reforma, que cita fontes da Procuradoria, é possível que tenha ocorrido latrocínio já que González também possuía uma casa de câmbio.

Ao menos outros seis jornalistas foram assassinados no México desde o início do ano, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.