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Obama convoca eleitores a pressionar republicanos no Twitter

29/07/2011 16h12

WASHINGTON, EUA, 29 Jul 2011 (AFP) -O presidente Barack Obama convocou nesta sexta-feira os americanos a enviar mensagens na rede social Twitter aos membros do Congresso para conquistar um acordo que solucione a crise da dívida.

"O momento de colocar a diversão em primeiro lugar acabou. Se querem ver um compromisso bipartidário façam o Congresso saber. Telefonem. Mandem e-mails. Mandem tweets", disse Obama em sua conta oficial do Twitter para a campanha à Presidência 2012, @BarackObama.

A mensagem, que o presidente reiterou em declarações televisivas ao vivo, tinha a assinatura "BO", iniciais que, segundo a Casa Branca, são utilizadas para distinguir entre as mensagens escritas pelo próprio Obama e as escritas por funcionários da Presidência.

Em seguida, em @BarackObama, que tem mais de 9,4 milhões de seguidores, começaram a ser disponibilizadas as contas de Twitter dos republicados da Câmara dos Representantes e do Senado.

"Ouviram o presidente. Então isto é o que faremos: ao longo do dia vamos publicar as contas de Twitter dos legisladores do Partido Republicano em cada estado", disse a seguinte mensagem.

"Mandem tweets aos seus legisladores republicanos convocando-os a apoiar um acordo bipartidário sobre a crise da dívida", explicava a mensagem.

O primeiro tweet se referia à senadora republicana do Alaska, Lisa Murkowski.

"Eleitores do Alaska: twitem @lisamurkowski e peçam a ela que se comprometa com uma solução equilibrada do déficit".

Em seu discurso televisionado, Obama disse que houve uma resposta "esmagadora" a uma convocação similar que fez aos americanos na segunda-feira para "fazer ouvir a sua voz neste debate".

"Então, por favor, a todo o povo americano, sigam assim", disse Obama no Twitter. "Se querem ver um compromisso bipartidário - um projeto de lei que as duas câmaras do Congresso possam aprovar e que eu possa assinar - façam com que os membros do Congresso saibam".

"Telefonem. Mandem um e-mail. Enviem tweets", pediu. "Pressionem Washington e podemos superar isto".