100º Festival Wagner de Bayreuth estreia nova versão de "Tannh€user"
PARIS, França, 22 Jul 2011 (AFP) -O Festival Richard Wagner de Bayreuth (sul da Alemanha) abrirá nesta segunda-feira, a 100ª edição, a segunda desde a morte do patriarca Wolfgang Wagner, com uma nova apresentação de "Tannh€user" dirigida pelo jovem alemão Thomas Hengelbrock.
O festival começará às 16H00, hora local, no Festspielhaus, construído em 1876 sobre uma "colina verde" que domina Bayreuth, e prosseguirá até o dia 28 de agosto.
Estão previstas 30 reapresentações das dez principais óperas de Richard Wagner, neste verdadeiro templo de 1.974 poltronas, consagrado ao compositor.
As entradas já estão esgotadas, uma vez que, todos os anos, a demanda é oito ou nove vezes superior à oferta. O tempo médio de espera é de nove anos para assistir a uma ópera do mestre no Festspielhaus.
O festival é dirigido, desde 2008, por Katharina Wagner, de 32 anos, e sua meia-irmã Eva Wagner-Pasquier, de 65 anos, que agora têm liberdade de ação, desde a morte, em março passado, do neto do compositor, Wolfgang Wagner. Este governou a Colina com mão de ferro, por 57 anos.
"Tannh€user", uma ópera romântica estreada em Dresden, em 1845, e considerada a obra mais importante da juventude de Wagner, foi recriada pelo alemão Sebastian Baumgarten, que debuta em Bayreuth, junto com Thomas Hengelbrock.
Dois cantores nórdicos, o tenor sueco Lars Cleveman no papel de Tannhaüser e a soprano finlandesa Camilla Nylund, no de Elizabeth, também vão atuar pela primeira vez em Bayreuth.
A apresentação de "Lohengrin" obedecerá à de 2010, assinada pelo alemão Hans Neuensfels, e que foi recebida, simultaneamente, com vaias e aplausos. Será dirigida pelo maestro letão Andris Nelsons, que seduziu no ano passado por seu lirismo. O carismático tenor alemão Jonas Kaufman será substituído no papel de Lohengrin por Klaus Florian Vogt.
Bayreuth oferecerá ainda o "Parsifal" de 2008, dirigido pelo maestro italiano Daniele Gatti, e "Os mestres cantores de Nuremberg", apresentados desde 2007, com o provocante cenário de Katharina Wagner, seguindo-se "Tristão e Isolda".
"Siegfried" e "O crepúsculo dos deuses", serão confiados ao jovem diretor russo Kirill Petrenko para a apresentação de 2013, ano do bicentenário del nascimento de Wagner.
Agora este ano, além do festival, Bayreuth contará com um acontecimento sem precedentes: a cidade terá pela primeira vez a Orquestra de Câmara de Israel, numa apresentação prevista para o dia 26 de julho, por iniciativa do diretor da Escola de Música municipal, Nicolaus Richter.
O concerto, do qual constam uma obra de Wagner, assim como peças de Franz Liszt e de dois compositores judeus, Gustav Mahler e Felix Mendelssohn, não está relacionado em si ao Festival, explicou Bj¶rn Junge, assessor de Katharina Wagner. No entanto, Katharina concedeu seu patrocínio à orquestra.
Richard Wagner (1813-1883), um antissemita notório, admirado por Adolf Hitler, chegou a ser boicotado durante muito tempo em Israel, onde os sobreviventes do Holocausto o associam ao nazismo.
O festival começará às 16H00, hora local, no Festspielhaus, construído em 1876 sobre uma "colina verde" que domina Bayreuth, e prosseguirá até o dia 28 de agosto.
Estão previstas 30 reapresentações das dez principais óperas de Richard Wagner, neste verdadeiro templo de 1.974 poltronas, consagrado ao compositor.
As entradas já estão esgotadas, uma vez que, todos os anos, a demanda é oito ou nove vezes superior à oferta. O tempo médio de espera é de nove anos para assistir a uma ópera do mestre no Festspielhaus.
O festival é dirigido, desde 2008, por Katharina Wagner, de 32 anos, e sua meia-irmã Eva Wagner-Pasquier, de 65 anos, que agora têm liberdade de ação, desde a morte, em março passado, do neto do compositor, Wolfgang Wagner. Este governou a Colina com mão de ferro, por 57 anos.
"Tannh€user", uma ópera romântica estreada em Dresden, em 1845, e considerada a obra mais importante da juventude de Wagner, foi recriada pelo alemão Sebastian Baumgarten, que debuta em Bayreuth, junto com Thomas Hengelbrock.
Dois cantores nórdicos, o tenor sueco Lars Cleveman no papel de Tannhaüser e a soprano finlandesa Camilla Nylund, no de Elizabeth, também vão atuar pela primeira vez em Bayreuth.
A apresentação de "Lohengrin" obedecerá à de 2010, assinada pelo alemão Hans Neuensfels, e que foi recebida, simultaneamente, com vaias e aplausos. Será dirigida pelo maestro letão Andris Nelsons, que seduziu no ano passado por seu lirismo. O carismático tenor alemão Jonas Kaufman será substituído no papel de Lohengrin por Klaus Florian Vogt.
Bayreuth oferecerá ainda o "Parsifal" de 2008, dirigido pelo maestro italiano Daniele Gatti, e "Os mestres cantores de Nuremberg", apresentados desde 2007, com o provocante cenário de Katharina Wagner, seguindo-se "Tristão e Isolda".
"Siegfried" e "O crepúsculo dos deuses", serão confiados ao jovem diretor russo Kirill Petrenko para a apresentação de 2013, ano do bicentenário del nascimento de Wagner.
Agora este ano, além do festival, Bayreuth contará com um acontecimento sem precedentes: a cidade terá pela primeira vez a Orquestra de Câmara de Israel, numa apresentação prevista para o dia 26 de julho, por iniciativa do diretor da Escola de Música municipal, Nicolaus Richter.
O concerto, do qual constam uma obra de Wagner, assim como peças de Franz Liszt e de dois compositores judeus, Gustav Mahler e Felix Mendelssohn, não está relacionado em si ao Festival, explicou Bj¶rn Junge, assessor de Katharina Wagner. No entanto, Katharina concedeu seu patrocínio à orquestra.
Richard Wagner (1813-1883), um antissemita notório, admirado por Adolf Hitler, chegou a ser boicotado durante muito tempo em Israel, onde os sobreviventes do Holocausto o associam ao nazismo.
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