Diálogo fé/ciências: Bento XVI entrega prêmio a teólogos europeus
CIDade do Vaticano, Santa Sé, 30 Jun 2011 (AFP) -O Papa Bento XVI entregou, nesta quinta-feira, um prêmio criado em seu nome a três teólogos europeus, defendendo um melhor reconhecimento, pelo mundo da ciência, da contribuição dos pensadores cristãos, na procura da "verdade" profunda do homem.
O novo "prêmio Ratzinger" foi entregue na Sala Clementina do Vaticano ao italiano Manlio Simonetti, 85 anos, especialista em cristianismo dos primeiros séculos; ao espanhol Olegario Gonzalez de Cardedal, 77 anos, que estudou o confronto entre a fé cristã e a não crença e o bávaro Maximilian Heim, 50 ans, abade do mosteiro cisterciense de Heiligenkreuz - pertencente à Ordem Cisterciense, organizada por S. Bernardo (1090-1153) - perto de Viena, que se dedicou ao pensamento do papa.
Segundo o abade Heim, que fez parte, desde 2009, do "novo círculo" de alunos de Joseph Ratzinger, o papa "dedica atenção à sua época, com um olhar agudo e um senso profundo da realidade, compartilhando seu sofrimento e, precisamente por isso, resiste firmemente a todas as soluções muito evidentes".
Em sua intervenção, o papa alemão destacou "as questões que se tornam sempre mais urgentes e, à primeira vista, sem solução", nas relações entre a fé, a ciência e a razão".
"Se a teologia se retirar totalmente ao passado, ela deixa hoje a fé na obscuridade", disse.
"A razão experimental aparece hoje amplamente como única forma de racionalidade científica. O que não pode ser cientificamente verificado (...) cai fora do espaço científico", constatou Bento XVI.
"Com este posicionamente, obras grandiosas foram realizadas. Que isso seja justo e necessário no conhecimento da natureza e das leis, ninguém vai querer questionar", acrescentou, tomando também assim, sem ambiguidade, a defesa da autonomia das ciências.
"Existe, no entanto, um limite a um tal uso da razão: Deus não é um objeto de experimentação humana. Ele é Sujeito e se manifesta apenas na relação de pessoa a pessoa", disse.
Numerosas vezes, o papa preocupou-se com a hiperespecialização dos saberes científicos, que pensam que com suas descobertas ter soluções inovadoras para o homem, em matéria de bioética, mas se arriscam, segundo ele, a fazer do homem um objeto.
O novo "prêmio Ratzinger" foi entregue na Sala Clementina do Vaticano ao italiano Manlio Simonetti, 85 anos, especialista em cristianismo dos primeiros séculos; ao espanhol Olegario Gonzalez de Cardedal, 77 anos, que estudou o confronto entre a fé cristã e a não crença e o bávaro Maximilian Heim, 50 ans, abade do mosteiro cisterciense de Heiligenkreuz - pertencente à Ordem Cisterciense, organizada por S. Bernardo (1090-1153) - perto de Viena, que se dedicou ao pensamento do papa.
Segundo o abade Heim, que fez parte, desde 2009, do "novo círculo" de alunos de Joseph Ratzinger, o papa "dedica atenção à sua época, com um olhar agudo e um senso profundo da realidade, compartilhando seu sofrimento e, precisamente por isso, resiste firmemente a todas as soluções muito evidentes".
Em sua intervenção, o papa alemão destacou "as questões que se tornam sempre mais urgentes e, à primeira vista, sem solução", nas relações entre a fé, a ciência e a razão".
"Se a teologia se retirar totalmente ao passado, ela deixa hoje a fé na obscuridade", disse.
"A razão experimental aparece hoje amplamente como única forma de racionalidade científica. O que não pode ser cientificamente verificado (...) cai fora do espaço científico", constatou Bento XVI.
"Com este posicionamente, obras grandiosas foram realizadas. Que isso seja justo e necessário no conhecimento da natureza e das leis, ninguém vai querer questionar", acrescentou, tomando também assim, sem ambiguidade, a defesa da autonomia das ciências.
"Existe, no entanto, um limite a um tal uso da razão: Deus não é um objeto de experimentação humana. Ele é Sujeito e se manifesta apenas na relação de pessoa a pessoa", disse.
Numerosas vezes, o papa preocupou-se com a hiperespecialização dos saberes científicos, que pensam que com suas descobertas ter soluções inovadoras para o homem, em matéria de bioética, mas se arriscam, segundo ele, a fazer do homem um objeto.
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