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EUA: democratas querem saída de deputado que enviou foto sensual

11/06/2011 19h40

WASHINGTON, 11 Jun 2011 (AFP) -Vários representantes democratas dos Estados Unidos pediram neste sábado que seu companheiro de partido, o deputado Anthony Weiner, renuncie após admitir ter enviado mensagens sensuais por celular e Internet, o que qualificaram como um "assunto sórdido".

"É com grande decepção que chamo o representante Anthony Weiner a se demitir", disse a presidente do Comitê Nacional Democrata, Debbie Wasserman Schultz, em comunicado.

"O comportamento que mostrou é indefensável e sua continuidade como representante no Congresso é insustentável", completou.

Weiner, 46 anos, que era visto até agora como o principal candidato a ocupar o cargo de prefeito de Nova York em 2013, enfrentou a crítica fulminante depois de admitir, na segunda-feira, que enviou uma foto de seu pênis ereto usando apenas uma cueca.

A foto foi enviada a uma mulher em Seattle através de sua conta do Twitter, e Weiner passou uma semana alegando que a foto tinha sido hackeada.

O deputado finalmente confessou ter enviado imagens picantes pela Internet através do celular a cerca de seis mulheres nos últimos anos.

Mas disse que não conhecia nenhuma delas e que não teve relações fora do casamento com Huma Abedin, uma assistente da secretária de Estado, Hillary Clinton.

Nancy Pelosi, líder democrata na Câmara dos Representantes, também se uniu ao crescente coro que pede a renúncia de Weiner.

"O congressista Weiner tem o amor de sua família, a confiança de seus eleitores e o reconhecimento de que precisa de ajuda. Insto ao congressista Weiner que busque essa ajuda sem a pressão de ser um membro do Congresso", disse.

Os comentários marcaram a condenação mais importante dos líderes democratas à conduta de Weiner.

"Esse sórdido assunto tornou-se uma distração inaceitável para o congressista Weiner, sua família, seus eleitores e a Câmara, e pelo bem de todos deve concentrar-se nas coisas que devem ser o mais importante: seu bem-estar e o de sua família", disse Wasserman Schultz.