Grécia: "indignados" tomam praça central de Atenas
ATENAS, 29 Mai 2011 (AFP) -Milhares de atenienses ocupavam neste domingo a praça central de Atenas, em frente ao Parlamento, no quinto dia de uma mobilização contra a austeridade fiscal, calcada sobre o modelo espanhol dos "indignados".
Às 19h00 locais, uma hora depois do início do encontro, a praça Syntagma estava cheia de jovens, casais e famílias em torno de um acampamento com cerca de 50 barracas, em plena organização, comprovou um jornalista da AFP.
Segundo a polícia, em torno de 20.000 pessoas responderam à convocação, também feita através das redes sociais, para manifestações em toda a Europa, reivindicando "democracia de verdade".
"A maior violência é a pobreza", era lido em um cartaz.
Os manifestantes batiam em panelas vazias, enquanto que o grito de "ladrões!" era repetido várias vezes.
"Estou aqui para dizer que estou farta, não é normal que paguemos pelos erros dos políticos", afirmou à AFP Vivi Villa, uma professora de letras de 34 anos.
"É pouco provável que estas manifestações mudem algo na política atual, mas ao menos teremos dito que não concordamos", completou.
A semente da indignação que levou ao protesto foi lançada há um ano, depois do anúncio de um plano de austeridade fiscal ditado à Grécia pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de ajuda financeira ao país.
Às 19h00 locais, uma hora depois do início do encontro, a praça Syntagma estava cheia de jovens, casais e famílias em torno de um acampamento com cerca de 50 barracas, em plena organização, comprovou um jornalista da AFP.
Segundo a polícia, em torno de 20.000 pessoas responderam à convocação, também feita através das redes sociais, para manifestações em toda a Europa, reivindicando "democracia de verdade".
"A maior violência é a pobreza", era lido em um cartaz.
Os manifestantes batiam em panelas vazias, enquanto que o grito de "ladrões!" era repetido várias vezes.
"Estou aqui para dizer que estou farta, não é normal que paguemos pelos erros dos políticos", afirmou à AFP Vivi Villa, uma professora de letras de 34 anos.
"É pouco provável que estas manifestações mudem algo na política atual, mas ao menos teremos dito que não concordamos", completou.
A semente da indignação que levou ao protesto foi lançada há um ano, depois do anúncio de um plano de austeridade fiscal ditado à Grécia pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de ajuda financeira ao país.
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