Bernardo Bertolucci abre o 64º Festival de Cannes
CANNES, França, 11 Mai 2011 (AFP) -Bernardo Bertolucci, primeira "Palma de Honra" do Festival de Cannes, abriu nesta quarta-feira à noite a sua 64ª edição durante a tradicional cerimônia antes da exibição do filme de Woody Allen "Meia-noite em Paris".
"Eu esperei um pouco, vou ter minha Palma de Ouro", disse aos 70 anos o diretor de "1900" e de "Conformista" no placo do Palácio dos Festivais, recebendo das mãos do presidente do festival, Gilles Jacob, a premiação entregue pela primeira vez para recompensar um diretor importante que não recebeu a Palma de Ouro.
Locomovendo-se com a ajuda de uma cadeira de rodas em decorrência de um problema na coluna, um Bertolucci visivelmente emocionado dedicou o prêmio a "todos os italianos que ainda têm força para lutar, criticar, se indignar".
Pouco antes, a atriz francesa Mélanie Laurent, vestida de preto, abriu o festival celebrando "estes onze dias que valem por cem".
O presidente do júri, Robert De Niro, também saudado com aplausos entusiasmados, tentou se expressar em francês: "obrigado por terem me convidado, para o 75... 64º (sic) Festival de Cannes".
"Espero fazer um bom trabalho e, mais uma vez, obrigado", disse De Niro, aclamado pelos espectadores, entre eles personalidades como o ministro francês da Cultura, Frédéric Mitterrand, a atriz italiana Claudia Cardinale, o ator americano Antonio Banderas e o diretor Woody Allen, entre outros.
Cannes tentou durante muito tempo ter a presidência deste ator-produtor-diretor americano, fundador do Festival de Tribeca, em Nova York, que este ano está à frente de uma equipe composta principalmente por Uma Thurman e Jude Law.
Após a exibição de uma versão a cores - descoberta quase que milagrosamente - de "Viagem à lua" de Georges Méliès (1902), um outro cidadão de Nova York, Woody Allen, teve sua mais recente obra, "Meia-noite em Paris", exibida (fora de competição). O filme, que tem em seu papel principal a primeira-dama da França, é uma ode à capital francesa Carla Bruni-Sarkozy e foi saudado pela imprensa à tarde.
Durante uma entrevista coletiva à imprensa, Allen homenageou sua atriz: "Mesmo que tenha se casado com uma autoridade política, ela tem a experiência do show-biz, ela canta, ela toca guitarra, ela tem um senso teatral", disse. "Ela se mostrou muito agradável, adorável e interpretou o seu papel com perfeição".
Carla Bruni, alvo de insistentes rumores sobre sua gravidez, não foi à abertura do festival.
Mas estrelas não faltaram na cerimônia, incluindo Adrien Brody, Claudia Cardinale - acompanhada do ministro francês da Cultura Frédéric Mitterrand -, Antonio Banderas, Mélanie Griffith, Faye Dunaway, Emir Kusturica e Salma Hayek.
Woody Allen sempre declarou seu amor por Paris, que ele considera a mais bela cidade do mundo ao lado de Nova York: "Olhando para trás, digo a mim mesmo que teria conseguido viver aqui ou, no mínimo, ter um apartamento e me dividir entre as duas cidades. Mas não fiz isso e me arrependo", confessou.
O diretor americano faz a sua homenagem passeando com sua câmera pelos lugares mais conhecidos da "Cidade Luz". "Paris dá a impressão de que tudo é possível e o filme fala apenas disso", assegurou Woody Allen, considerando que seu longa apresenta uma "Paris emocional e subjetiva".
"Eu esperei um pouco, vou ter minha Palma de Ouro", disse aos 70 anos o diretor de "1900" e de "Conformista" no placo do Palácio dos Festivais, recebendo das mãos do presidente do festival, Gilles Jacob, a premiação entregue pela primeira vez para recompensar um diretor importante que não recebeu a Palma de Ouro.
Locomovendo-se com a ajuda de uma cadeira de rodas em decorrência de um problema na coluna, um Bertolucci visivelmente emocionado dedicou o prêmio a "todos os italianos que ainda têm força para lutar, criticar, se indignar".
Pouco antes, a atriz francesa Mélanie Laurent, vestida de preto, abriu o festival celebrando "estes onze dias que valem por cem".
O presidente do júri, Robert De Niro, também saudado com aplausos entusiasmados, tentou se expressar em francês: "obrigado por terem me convidado, para o 75... 64º (sic) Festival de Cannes".
"Espero fazer um bom trabalho e, mais uma vez, obrigado", disse De Niro, aclamado pelos espectadores, entre eles personalidades como o ministro francês da Cultura, Frédéric Mitterrand, a atriz italiana Claudia Cardinale, o ator americano Antonio Banderas e o diretor Woody Allen, entre outros.
Cannes tentou durante muito tempo ter a presidência deste ator-produtor-diretor americano, fundador do Festival de Tribeca, em Nova York, que este ano está à frente de uma equipe composta principalmente por Uma Thurman e Jude Law.
Após a exibição de uma versão a cores - descoberta quase que milagrosamente - de "Viagem à lua" de Georges Méliès (1902), um outro cidadão de Nova York, Woody Allen, teve sua mais recente obra, "Meia-noite em Paris", exibida (fora de competição). O filme, que tem em seu papel principal a primeira-dama da França, é uma ode à capital francesa Carla Bruni-Sarkozy e foi saudado pela imprensa à tarde.
Durante uma entrevista coletiva à imprensa, Allen homenageou sua atriz: "Mesmo que tenha se casado com uma autoridade política, ela tem a experiência do show-biz, ela canta, ela toca guitarra, ela tem um senso teatral", disse. "Ela se mostrou muito agradável, adorável e interpretou o seu papel com perfeição".
Carla Bruni, alvo de insistentes rumores sobre sua gravidez, não foi à abertura do festival.
Mas estrelas não faltaram na cerimônia, incluindo Adrien Brody, Claudia Cardinale - acompanhada do ministro francês da Cultura Frédéric Mitterrand -, Antonio Banderas, Mélanie Griffith, Faye Dunaway, Emir Kusturica e Salma Hayek.
Woody Allen sempre declarou seu amor por Paris, que ele considera a mais bela cidade do mundo ao lado de Nova York: "Olhando para trás, digo a mim mesmo que teria conseguido viver aqui ou, no mínimo, ter um apartamento e me dividir entre as duas cidades. Mas não fiz isso e me arrependo", confessou.
O diretor americano faz a sua homenagem passeando com sua câmera pelos lugares mais conhecidos da "Cidade Luz". "Paris dá a impressão de que tudo é possível e o filme fala apenas disso", assegurou Woody Allen, considerando que seu longa apresenta uma "Paris emocional e subjetiva".
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