Ex-presidente ucraniano nega envolvimento em assassinato de jornalista
KIEV, 23 Mar 2011 (AFP) -O ex-presidente da Ucrânia Leonid Kuchma, suspeito de envolvimento no assassinato em 2000 do jornalista Georgy Gongadze, alegou inocência nesta quarta-feira.
"Estou tranquilo já que não sou, de nenhuma maneira, culpado", declarou à imprensa ao chegar ao tribunal.
"Estou moralmente disposto a suportar todas as torturas do inferno para demonstrar que não sou culpado", completou.
A promotoria anunciou na terça-feira a abertura de uma investigação contra Kuchma, que presidiu a Ucrânia de 1994 a 2005, por suposto envolvimento no assassinato de Gongadze.
A oposição acusou na ocasião o ex-presidente Kuchma de ter financiado o assassinato.
Gongadze, editor do jornal virtual Ukrainska Pravda, era conhecido pelas duras críticas às autoridades antes de desaparecer em 16 de setembro de 2000. Pouco depois ele apareceu decapitado em um bosque próximo de Kiev.
O assassinato de Gongadze virou um símbolo para a oposição e culminou com os protestos da revolução laranja de 2004, que levou ao poder a Viktor Yushenko.
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