"Exaltados tentam imitar Revolução do Jasmim", afirma imprensa chinesa
PEQUIM, 21 Fev 2011 (AFP) -A imprensa oficial chinesa afirma nesta segunda-feira que "exaltados" tentaram no domingo "imitar a Revolução do Jasmim" da Tunísia e insiste que uma revolução na China é "impossível".
"Não há vontade coletiva a favor de uma revolução na China", afirma o jornal Global Times, conhecido pelo nacionalismo.
"Algumas pessoas em Pequim, Xangai e várias outras cidades da China tentaram ontem imitar a Revolução do Jasmim", destaca o jornal em um editorial.
"Estas pessoas são como os mendigos nas ruas, não desaparecem nunca, enquanto o restante do país avança", completou o jornal, antes de ressaltar que os manifestantes se limitavam a "alguns exaltados".
O Diário do Povo, publicação oficial do Partido Comunista, pediu "maturidade" aos cidadãos, além de "coesão social".
"Alguns intelectuais pensam que sua missão é criticar. Esta visão é parcial e serve inclusive de desculpa para elementos irresponsáveis", opina o jornal.
A polícia organizou uma grande operação no domingo em 13 cidades da China nas quais manifestações haviam sido convocadas pela internet. Várias pessoas foram detidas.
A convocação virtual fez com que o governo chinês censurasse a palavra "jasmim" na internet.
Desde o início dos protestos na Tunísia, Pequim tenta restringir a cobertura da imprensa sobre as manifestações populares, estimuladas pelo desemprego, a alta dos preços e um governo não democrático.
"Não há vontade coletiva a favor de uma revolução na China", afirma o jornal Global Times, conhecido pelo nacionalismo.
"Algumas pessoas em Pequim, Xangai e várias outras cidades da China tentaram ontem imitar a Revolução do Jasmim", destaca o jornal em um editorial.
"Estas pessoas são como os mendigos nas ruas, não desaparecem nunca, enquanto o restante do país avança", completou o jornal, antes de ressaltar que os manifestantes se limitavam a "alguns exaltados".
O Diário do Povo, publicação oficial do Partido Comunista, pediu "maturidade" aos cidadãos, além de "coesão social".
"Alguns intelectuais pensam que sua missão é criticar. Esta visão é parcial e serve inclusive de desculpa para elementos irresponsáveis", opina o jornal.
A polícia organizou uma grande operação no domingo em 13 cidades da China nas quais manifestações haviam sido convocadas pela internet. Várias pessoas foram detidas.
A convocação virtual fez com que o governo chinês censurasse a palavra "jasmim" na internet.
Desde o início dos protestos na Tunísia, Pequim tenta restringir a cobertura da imprensa sobre as manifestações populares, estimuladas pelo desemprego, a alta dos preços e um governo não democrático.
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