Hillary Clinton pede liberdade no acesso à Internet
WASHINGTON, 15 Fev 2011 (AFP) -A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, renovou nesta terça-feira seu apelo à liberdade de conexão à Internet, ao assinalar que os países que reprimem a atividade on-line arriscam-se a sofrer uma reação, como na Tunísia e no Egito.
Em discurso na Universidade George Washington, ela também disse que a publicação dos telegramas diplomáticos secretos americanos pelo site Wikileaks foi um "latrocínio" e que isto nada tem a ver com o compromisso americano com uma internet aberta.
Hillary também disse que os Estados Unidos apoiam as "liberdades de expressão, reunião e relacionamento on-line", ao mesmo tempo em que conclamou outras nações a fazer o mesmo.
"Este é um momento crítico", disse. "As escolhas que fizermos hoje determinarão como será a internet no futuro".
Assinalou que os Estados Unidos continuarão ajudando "os povos que vivenciarem um clima opressivo em relação a seu uso", uma vez que a tecnologia permite burlar a censura.
Acrescentou que os protestos no Egito e Irã, alimentados por Facebook, Twitter e YouTube, refletem o poder das tecnologias de conexão como um acelerador das mudanças política, social e econômica".
"Os que reprimem a liberdade na Internet podem ser capazes de bloquear a plena expressão dos anseios de um povo por um tempo, mas não para sempre", comentou.
Considerou que os "esforços para pôr um freio à rede acarretam "uma variedade de custos morais, políticos e econômicos".
Clinton mencionou China, Cuba, Irã, Mianmar, Síria e Vietnã como países que restringem o acesso à Internet ou detêm blogueiros que criticam o governo.
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