"Midnight in Paris", filme de Woody Allen, abrirá Festival de Cannes
PARIS, 2 Fev 2011 (AFP) -O último filme do cineasta americano Woody Allen, "Midnight in Paris", que inclui no elenco a primeira-dama francesa, Carla Bruni-Sarkozy, abrirá a 64ª edição do Festival de Cinema de Cannes, que começa no dia 11 de maio, anunciaram nesta quarta-feira os organizadores do evento.
O filme, produzido pela empresa espanhola Mediapro e Gravier Productions (com sede em Nova York), estreará no mesmo dia nos cinemas franceses.
Estará "a priori fora da competição, Woody Allen se recusou em princípio a ser incluído", informou à AFP o diretor do Festival Thierry Frémaux, que disse que vai tentar convencê-lo "até o último momento".
A seleção oficial será anunciada em meados de abril. A 64ª edição do Festival de Cannes, o evento cinematográfico mais importante do mundo, que influencia um grande mercado de filmes, acontece este ano entre os dias 11 e 22 de maio. A mostra será presidida pelo ator americano Robert de Niro.
"'Midnight in Paris' é uma maravilhosa carta de amor dedicada a Paris", destacou Frémaux, em comunicado.
"É uma obra na qual Woody Allen se aprofunda em questões levantadas em suas últimas produções: nossa relação com a história, com a arte, com o prazer e com a vida. Em seu 41º longa-metragem, ele demonstra novamente uma bela inspiração", acrescentou.
Além de Carla Bruni-Sarkozy, que atua pela primeira vez em um filme como uma guia de um museu parisiense, a comédia romântica, filmada em agosto passado na capital francesa, reúne as atrizes Marion Cotillard, Léa Seydoux e Gad Elmaleh, bem como atores internacionais com Owen Wilson, Rachel McAdams, Kathy Bates e Adrien Brody.
Antes de Paris, Woody Allen já havia elegido as cidades de Londres ("Match Point") e Barcelona ("Vicky Cristina Barcelona") para rodar filmes.
O Festival de Cannes decidiu, em acordo com o canal de televisão Canal+ e o apoio da Federação Nacional de Cinemas Franceses (que reúne os donos de salas do país), autorizar a retransmissão ao vivo da cerimônia de abertura em todos os cinemas que estivessem interessados.
"O Festival de Cannes pretende, assim, criar um laço forte que una as salas ao público e chamar a atenção para os filmes selecionados", precisaram os organizadores.
Após o fim das gravações de "Midnight in Paris", o cineasta elogiou a atuação da primeira-dama francesa, afirmando, em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, que "ela foi muito profissional. Ela representou tão bem o papel que tudo o que foi gravado vai estar no filme, nada vai ser cortado".
Essas declarações desmentem rumores de que a ex-modelo de origem italiana, que se casou em 2008 com o presidente Nicolas Sarkozy, teria gravado as cenas várias vezes até ficarem boas.
As filmagens, feitas no coração de Paris, em particular no restaurante "Le Grand Véfour", atraíram vários curiosos, incluindo o próprio Sarkozy, que veio olhar sua esposa trabalhando.
"Como todas as outras pessoas de fora da equipe, ele teve que esperar do lado do cenário", destacou Woody Allen, acrescentando: "Nós demos a ele um fone de ouvido para que pudesse ouvir o que ela dizia... Ele ficou bem satisfeito".
O filme, produzido pela empresa espanhola Mediapro e Gravier Productions (com sede em Nova York), estreará no mesmo dia nos cinemas franceses.
Estará "a priori fora da competição, Woody Allen se recusou em princípio a ser incluído", informou à AFP o diretor do Festival Thierry Frémaux, que disse que vai tentar convencê-lo "até o último momento".
A seleção oficial será anunciada em meados de abril. A 64ª edição do Festival de Cannes, o evento cinematográfico mais importante do mundo, que influencia um grande mercado de filmes, acontece este ano entre os dias 11 e 22 de maio. A mostra será presidida pelo ator americano Robert de Niro.
"'Midnight in Paris' é uma maravilhosa carta de amor dedicada a Paris", destacou Frémaux, em comunicado.
"É uma obra na qual Woody Allen se aprofunda em questões levantadas em suas últimas produções: nossa relação com a história, com a arte, com o prazer e com a vida. Em seu 41º longa-metragem, ele demonstra novamente uma bela inspiração", acrescentou.
Além de Carla Bruni-Sarkozy, que atua pela primeira vez em um filme como uma guia de um museu parisiense, a comédia romântica, filmada em agosto passado na capital francesa, reúne as atrizes Marion Cotillard, Léa Seydoux e Gad Elmaleh, bem como atores internacionais com Owen Wilson, Rachel McAdams, Kathy Bates e Adrien Brody.
Antes de Paris, Woody Allen já havia elegido as cidades de Londres ("Match Point") e Barcelona ("Vicky Cristina Barcelona") para rodar filmes.
O Festival de Cannes decidiu, em acordo com o canal de televisão Canal+ e o apoio da Federação Nacional de Cinemas Franceses (que reúne os donos de salas do país), autorizar a retransmissão ao vivo da cerimônia de abertura em todos os cinemas que estivessem interessados.
"O Festival de Cannes pretende, assim, criar um laço forte que una as salas ao público e chamar a atenção para os filmes selecionados", precisaram os organizadores.
Após o fim das gravações de "Midnight in Paris", o cineasta elogiou a atuação da primeira-dama francesa, afirmando, em uma entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera, que "ela foi muito profissional. Ela representou tão bem o papel que tudo o que foi gravado vai estar no filme, nada vai ser cortado".
Essas declarações desmentem rumores de que a ex-modelo de origem italiana, que se casou em 2008 com o presidente Nicolas Sarkozy, teria gravado as cenas várias vezes até ficarem boas.
As filmagens, feitas no coração de Paris, em particular no restaurante "Le Grand Véfour", atraíram vários curiosos, incluindo o próprio Sarkozy, que veio olhar sua esposa trabalhando.
"Como todas as outras pessoas de fora da equipe, ele teve que esperar do lado do cenário", destacou Woody Allen, acrescentando: "Nós demos a ele um fone de ouvido para que pudesse ouvir o que ela dizia... Ele ficou bem satisfeito".
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