Depois dos celulares, Google invade mercado dos tablets
LAS VEGAS, EUA, 7 Jan 2011 (AFP) -Em plena expansão no mercado dos celulares, o sistema Android da Google supera o domínio da Apple no setor dos tablets, com dezenas de fabricantes optando por ele, e pode reorientar a identidade do grupo californiano.
No centro das atenções do salão de eletrônicos (Consumer Electronics Show - CES) em Las Vegas (oeste dos Estados Unidos): o sistema Honeycomb, conhecido também como Android 3.0. Ele será equipado no tão esperado tablet Xoom (pronuncia-se "zoom") da Motorola Mobility, bem como no próximo aparelho da Samsung e em outro da LG.
Muitos outros fabricantes, Dell e Lenovo, por exemplo, optaram também pelo Android.
Esses anúncios consecutivos coincidem com o fato de que agora o Android sobe para a segunda posição do ranking de sistemas operacionais mais utilizados nos "smartphones" nos Estados Unidos. Segundo números publicados na quinta-feira pela empresa ComsCore, o Android possui uma fatia do mercado de 26% (+6,4 pontos em três meses), se aproximando do sistema BlackBerry que perde o fôlego (33%) e ultrapassando o iPhone (25%).
"O Honeycomb está por todo o CES", reparou na quinta-feira o analista financeiro Youssef Squali, do grupo Jefferies - apesar de, paradoxalmente, a Google não estar em exposição.
"O sucesso da Google nos celulares é uma vitória importante para um grupo que havia sido criticado por muitos que achavam que ele só sabia fazer uma coisa", cuidar de seu sistema de busca, disse Squali.
Na empresa Forrester, a analista Sarah Rotman Epps considerou que o sucesso do Android, e em particular do Honeycomb, que confirma a credibilidade da Google junto aos fabricantes, "representa uma ameaça bem maior para a Microsoft do que para a Apple".
"Dos 24,1 milhões de tablets que achamos que os consumidores americanos comprarão em 2011, a maioria continuará sendo iPads, mas os consumidores à procura de uma alternativa mais barata e rica em funcionalidades vão optar pelo Google e não pela Microsoft", explicou Rotman Epps.
No CES, os tablets com Windows são comparativamente raros. Durante seu discurso de abertura na noite de quarta-feira, o dono da Microsoft Steve Ballmer mostrou vários projetos de aparelhos interessantes, em particular dos asiáticos Acer e Asus - mas dos quatro tablets ou híbridos (tablets/computadores) apresentados pela Acer, três rodam com Android e apenas um com Windows.
Semente da discórdia, o fabricante chinês Lenovo casa Windows com Android em seu aparelho, o mais notado do salão, o híbrido IdeaPad U1: em forma de computador portátil, o U1 funciona com Windows 7; mas quando a tela é retirada para se tornar um simples tablet, batizado de "LePad", nos deparamos com o sistema Android - como se a Lenovo julgassem decididamente que o Windows é inapto para os tablets.
Pequeno consolo para a Microsoft: o Android é um sistema aberto e gratuito e "ninguém sabe se a Google está ganhando dinheiro com ele", disse Rotman Epps.
No entanto, com os aplicativos Google que estão incluídos no Android, como a ferramenta de busca, o correio eletrônico Gmail e instrumentos de produção de documentos, a popularidade do sistema ameaça ofuscar ainda mais parte do mercado da Microsoft em suas atividades mais rentáveis.
No centro das atenções do salão de eletrônicos (Consumer Electronics Show - CES) em Las Vegas (oeste dos Estados Unidos): o sistema Honeycomb, conhecido também como Android 3.0. Ele será equipado no tão esperado tablet Xoom (pronuncia-se "zoom") da Motorola Mobility, bem como no próximo aparelho da Samsung e em outro da LG.
Muitos outros fabricantes, Dell e Lenovo, por exemplo, optaram também pelo Android.
Esses anúncios consecutivos coincidem com o fato de que agora o Android sobe para a segunda posição do ranking de sistemas operacionais mais utilizados nos "smartphones" nos Estados Unidos. Segundo números publicados na quinta-feira pela empresa ComsCore, o Android possui uma fatia do mercado de 26% (+6,4 pontos em três meses), se aproximando do sistema BlackBerry que perde o fôlego (33%) e ultrapassando o iPhone (25%).
"O Honeycomb está por todo o CES", reparou na quinta-feira o analista financeiro Youssef Squali, do grupo Jefferies - apesar de, paradoxalmente, a Google não estar em exposição.
"O sucesso da Google nos celulares é uma vitória importante para um grupo que havia sido criticado por muitos que achavam que ele só sabia fazer uma coisa", cuidar de seu sistema de busca, disse Squali.
Na empresa Forrester, a analista Sarah Rotman Epps considerou que o sucesso do Android, e em particular do Honeycomb, que confirma a credibilidade da Google junto aos fabricantes, "representa uma ameaça bem maior para a Microsoft do que para a Apple".
"Dos 24,1 milhões de tablets que achamos que os consumidores americanos comprarão em 2011, a maioria continuará sendo iPads, mas os consumidores à procura de uma alternativa mais barata e rica em funcionalidades vão optar pelo Google e não pela Microsoft", explicou Rotman Epps.
No CES, os tablets com Windows são comparativamente raros. Durante seu discurso de abertura na noite de quarta-feira, o dono da Microsoft Steve Ballmer mostrou vários projetos de aparelhos interessantes, em particular dos asiáticos Acer e Asus - mas dos quatro tablets ou híbridos (tablets/computadores) apresentados pela Acer, três rodam com Android e apenas um com Windows.
Semente da discórdia, o fabricante chinês Lenovo casa Windows com Android em seu aparelho, o mais notado do salão, o híbrido IdeaPad U1: em forma de computador portátil, o U1 funciona com Windows 7; mas quando a tela é retirada para se tornar um simples tablet, batizado de "LePad", nos deparamos com o sistema Android - como se a Lenovo julgassem decididamente que o Windows é inapto para os tablets.
Pequeno consolo para a Microsoft: o Android é um sistema aberto e gratuito e "ninguém sabe se a Google está ganhando dinheiro com ele", disse Rotman Epps.
No entanto, com os aplicativos Google que estão incluídos no Android, como a ferramenta de busca, o correio eletrônico Gmail e instrumentos de produção de documentos, a popularidade do sistema ameaça ofuscar ainda mais parte do mercado da Microsoft em suas atividades mais rentáveis.
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