Homenageados e personalidades que terão suas vidas contadas na Mostra de SP
Do UOL, em São Paulo
17/10/2018 04h00
A 42ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que começa nesta quinta (18), terá 3 homenageados: Drauzio Varella, Jafar Panahi e Hirokazu Kore-eda.
Mas além do médico escritor e dos diretores japonês e iraniano, filmes e documentários que retratam a vida e trajetória de personalidades de vários campos também ganham espaço na programação.
Veja a seguir um apanhado de 15 entre os 336 títulos selecionados neste ano que remetem a 13 diferentes pessoas.
A programação completa, com salas e horários, já está disponível no site oficial da Mostra de SP.
Os homenageados
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Imagem: Fernando Cavalcanti Imagem: Fernando Cavalcanti DRAUZIO VARELLA
O médico e escritor leva o Prêmio Humanidade, além de ser homenageado dentro da programação do Fórum Mostra com uma mesa em seu tributo: ?Dráuzio Varella: da Vida à Palavra; da Palavra à Imagem?. Ele também está em "Conversa com Ele", curta dirigido por Bárbara Paz em que o médico trava uma conversa hipotética com o cineasta Hector Babenco, morto em 2016.
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação HIROKAZU KORE-EDA
Hirokazu Kore-eda é outro a levar o Prêmio Humanidade. O japonês, que é um dos mais premiados diretores contemporâneos, será representado na Mostra com seu filme "Assunto de Família", vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes deste ano e o escolhido para representar o Japão na categoria de melhor filme estrangeiro do próximo Oscar.
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação JAFAR PANAHI
Jafar Panahi leva o Prêmio Leon Cakoff por sua "observação singela e crítica da realidade, e o direito à liberdade de expressão". O cineasta iraniano, porém, não poderá vir buscar o prêmio, já que está impedido de deixar o país. Será representado na Mostra com seu filme mais recente, "3 Faces", que ganhou como melhor roteiro no Festival de Cannes.
As trajetórias
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Imagem: Juvena Pereira Imagem: Juvena Pereira ARNALDO ANTUNES
O poeta, cantor e compositor terá sua trajetória recontada no documentário "Com a palavra, Arnaldo Antunes", com direção de Marcelo Machado
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Imagem: Reprodução Imagem: Reprodução CLEMENTINA DE JESUS
Dirigido por Ana Rieper, o documentário "Clementina" reconta a história da sambista que viveu entre 1901 e 1987 e só fez sucesso na música aos 63 anos
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação INEZITA BARROSO
Hélio Goldenstein, da TV Cultura, dirige o documentário que da cantora que revolucionou a música caipira brasileira em 60 anos de carreira. "Inezita" faz sua estreia na Mostra e traz como base arquivos do raro acervo da emissora
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Imagem: Lennart Nilsson Imagem: Lennart Nilsson INGMAR BERGMAN
Comemorando o centenário do cineasta e dramaturgo, o documentário "Procurando por Ingmar Bergman" explora o legado do sueco com os seus colaboradores mais próximos, em frente e atrás das câmeras
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação NELSON MANDELA
O líder sul-africano, que faria 100 anos em 2018, será lembrado em dois filmes da Mostra: "O Estado Contra Mandela e os Outros" e "Reconciliação: O Milagre de Mandela". Há espaço ainda para "Winnie", documentário sobre a ex-mulher do pacifista que esteve com ele durante os longos anos de prisão
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Imagem: Aline Arruda/Divulgação Imagem: Aline Arruda/Divulgação VERA HOLTZ
Dirigida por Evaldo Mocarzel, Vera Holtz mostra no documentário "As Quatro Irmãs" lembranças de sua família com a ajuda das irmãs Teresa, Rosa e Regina. Ela mostra as irmãs como fonte de inspiração para suas personagens
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Imagem: PIERRE VERDY/AFP/Getty Images Imagem: PIERRE VERDY/AFP/Getty Images VIVIENNE WESTWOOD
Com direção de Lorna Tucker, o documentário "Westwood: Punk, Ícone, Ativista" é o primeiro registro da trajetória da renomada estilista britânica
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação WILSON DAS NEVES
O diretor Cristiano Abud acompanhou o sambista entre 2009 e 2012 e conta a trajetória do músico, considerado o maior baterista de samba do século 20, no documentário "O Samba é Meu Dom"
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Imagem: Divulgação Imagem: Divulgação YAYOI KUSAMA
O documentário "Kusama - Infinito" explora a infância difícil, o preconceito, o machismo que sofreu no trabalho e a internação voluntária numa clínica da artista japonesa nascida em 1958 e conhecida por sua arte com bolinhas