Camila Cabello anuncia disco solo e diz que não fala mais com meninas do 5H
Dois meses depois de ter sua saída do grupo Fifth Harmony anunciada, Camila Cabello estampa sozinha a capa da Billboard. À revista, a cantora contou um pouco mais sobre a conturbada saída do grupo e suas motivações.
Ela também revelou que o álbum solo já está no forno e sai ainda neste ano, no outono norte-americano. Ou seja, já podemos esperar disco novo entre setembro e outubro.
"O caminho mais fácil seria calar a minha boca, cantar as músicas, vestir as roupas e continuar. Nós estávamos no topo da nossa carreira. Não é a escolha mais segura", ela conta sobre a saída no auge do maior grupo de meninas desde Destiny's Child.
Nascida em Cuba e com uma passagem pelo México até a família se estabelecer nos Estados Unidos, ela conta que a aquela situação realmente não a agradava. Camila destaca o tempo todo o quanto a incomodava ter de cantar músicas que não eram escritas por ela, não falavam sobre a sua verdade.
"Eu tenho isso no meu DNA. A forma como a minha mãe me criou sempre foi: 'não se acomode. Pule e espere que suas asas apareçam enquanto você está caindo'. Sinto que estou viva agora".
Sinto que estou viva agora
Camila Cabello, ex-Fifth Harmony
Sobre as ex-companheiras de grupo ela prefere não falar muito após toda a polêmica depois da saída. Apenas se limita a dizer que ainda não falou com nenhuma delas depois de tudo o que aconteceu em dezembro. Na época, Camila disse ter sido pega de surpresa, enquanto a banda alegou que fez várias tentativas de encaixá-la na filosofia do Fifth Harmony antes do rompimento.
"Foi muito intenso e é difícil para mim falar sobre isso. Me deixa triste", alega. Camila conta porém que chegou a tentar influenciar as colegas a fazerem suas próprias letras e investirem nelas mesmas.
Mesmo dividindo o trabalho com outras quatro cantora, Camila era responsável por cantar 45% dos versos das canções do Fifth Harmony, segundo dados do site especializado em letras de música Genius, Ela também fala sobre a rotina de horas trancada em banheiros de hotéis com o computador no colo desenvolvendo suas próprias ideias e canções.
"Eu acordava super cedo, saía do ônibus da tour, ia para o hotel, colocava a TV no último volume - eu não queria que as pessoas me ouvissem gritando - e então entrava no banheiro, apoiava o laptop no vaso, sentava no chão e ficava escrevendo o dia todo", revela sobre o processo de criação durante turnês que duravam quase o ano todo.
Apesar das rusgas com as ex-companheiras, a cubana admite que cresceu muito durante o período que dividiu seu talento com as quatro meninas. "O Fifth Harmony trabalhou duro 11 meses e meio do ano. Foi uma escola incrível."
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