Psicólogo se inspirou em relação polígama para criar Mulher-Maravilha
Precisou completar 75 anos para que Mulher-Maravilha ganhasse um filme só seu. A aclamação em torno de sua estreia no cinema dá espaço agora à história da personagem.
Se nos quadrinhos a heroína foi esculpida em barro pela rainha Hipólita, na vida real a personagem nasceu da mente de um psicólogo americano, inspirado por suas duas mulheres.
É este o mote do filme “Professor Marston & the Wonder Women” (ou na tradução: Professor Marston e as Mulheres-Maravilha), com estreia prevista para outubro nos Estados Unidos, ainda sem data para o Brasil. Confira o trailer recém-lançado:
Relacionamento secreto
Dr. William Marston já havia ajudado a inventar o teste de detector de mentiras moderno, o polígrafo, mas entraria para a história dos quadrinhos com o pseudônimo Charles Moulton, alcunha criada para não manchar sua carreira acadêmica, já que na época os americanos tinham uma opinião desfavorável aos "comic books".
A ideia de Marston era criar um super-herói que triunfasse menos com poderes e mais com as palavras e o amor. Mas além de dar toques de sua própria história à heroína —que assim como seu criador, faz uso de um detector de mentiras, o laço da verdade—, Martson se inspirou completamente no relacionamento polígamo que mantinha em segredo.
Sua mulher oficial, a psicóloga Elizabeth Holloway Marston, teria dado o toque final na criação. “Faça-lhe uma mulher", pediu ao marido. Mas foi com a chegada da estudante Olive Charles Bryne na vida do casal que Mulher-Maravilha sairia de vez do papel.
O longa de estreia de Angela Robinson (que dirigiu episódios de “True Blood” e “As Panteras”) enfatiza que Olive teria inspirado a estética da personagem, mas não só isso. Seu nome do meio foi pego emprestado para o pseudônimo de Marston, e sua vivência nas comunidades universitárias femininas teria inspirado a alma feminista da personagem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.