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4 coisas muito anos 80 que você vai ver em "Glow", nova série da Netflix

Cena de "Glow", nova série da Netflix, que mostra o surgimento da liga feminina de luta livre nos Estados Unidos dos anos 80 - Divulgação/Netflix
Cena de "Glow", nova série da Netflix, que mostra o surgimento da liga feminina de luta livre nos Estados Unidos dos anos 80 Imagem: Divulgação/Netflix

Do UOL, em São Paulo

23/06/2017 04h00

Depois da celebrada volta no tempo promovida por “Stranger Things” no ano passado, a Netflix aposta de novo em uma série sobre a década de 80. A dramédia “Glow” chega ao serviço de streaming nesta sexta-feira (23).

Passada na Los Angeles de 1985, “Glow” é inspirada na história real da liga feminina de luta livre dos Estados Unidos. Ruth (Alison Brie), uma aspirante a atriz que não consegue emplacar trabalhos em Hollywood, vê no esporte sua última chance de obter algum reconhecimento no mundo do entretenimento.

Produzida por Jenji Kohan e Tara Hermann, nomes responsáveis pelo sucesso de “Orange is The New Black”, “Glow” repete a fórmula das mulheres à margem da sociedade cujas vidas oscilam entre o dramático e o cômico o tempo todo, mas se diferencia oferecendo um passeio nostálgico aos anos 80.

Veja 5 coisas muito características da década que você vai ver (ou rever) em “Glow”.

  • Divulgação/Netflix

    Permanentes

    Os cabelos encaracolados sempre estiveram na moda, mas nunca como nos anos 80. Em "Glow", o permanente é praticamente um personagem já que foi só após passar pelo processo de ondulação dos fios que a atriz Alison Brie conseguiu acertar o tom de Ruth, sua personagem. O penteado contou com uma inspiração icônica: o look de Sigourney Weaver no filme "Allien".

  • Divulgação/Netflix

    Roupas de lycra

    Boa parte dos episódios de "Glow" se passam em cima de um ringue de luta e as atletas estão sempre vestidas como manda o figurino: com muita lycra. Prepare-se para dez episódios de maiôs cavadíssimos, leggings de cintura alta, ombreiras e polainas.

  • Divulgação/Netflix

    Luta livre

    A luta livre viveu sua era de ouro nos anos 80 e “Glow” recria esse universo com fidelidade. O elenco conta com Kia Stevens, lutadora da modalidade na vida real. Mas foi na categoria masculina que o esporte produziu ídolos internacionais como Kurt Angle, Mick Foley e Hulk Hogan. O auge no Brasil foi em 1987 quando o confronto entre Aquiles, o Matador, e o Fenômeno Michael Serdan, chegou a dar mais audiência na TV do que a novela das oito.

  • Divulgação/Netflix

    Machismo

    É de se esperar que uma série que se esforça em recriar a atmosfera cultural de uma década, também reproduza o pensamento social da época. E naquela época ainda imperava o machista. O ator Marc Maron, que interpreta o diretor Sam Sylvia, foi o responsável por personificar o sexismo. Responsável por selecionar as atletas para o Gorgeous Ladies of Wrestling, um novo programa de TV, eles despeja um comentário ofensivo sobre mulheres a cada cena que aparece. "Acho que o machismo, por mais que seja horrível em qualquer época, tinha um tom diferente nos anos 80. A consciência cultural sobre isso está muito maior agora por causa das mulheres e das causas pelas quais elas lutaram e do modo como elas se expressaram. Então, ser como aquele cara e ter aqueles sentimentos como um personagem foi muito natural. Não sei se isso foi bom ou ruim, mas foi o que foi", disse Maron em entrevista ao site "The Wrap".