Lindsay Lohan defende produtor acusado de assédio: "Me sinto mal por ele"
Lindsay Lohan gravou um vídeo no Instagram --e logo depois o apagou-- em que defende o chefão de Hollywood Harvey Weinstein das acusações de assédio sexual há 30 anos. A atriz foi uma das poucas que apoiou o produtor. Na terça-feira, Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie também revelaram que foram assediadas pelo magnata.
"Me sinto muito mal por Harvey Weinstein agora. Não acho que é certo o que está acontecendo. Acho que Geordina precisa se posicionar e ficar ao lado do marido. Ele nunca me machucou ou fez alguma coisa. Fizemos muitos filmes juntos. Acho que todos devem parar. Acho que está errado", disse a atriz.
Geordina Chapman, mulher do produtor, anunciou na noite passada o divórcio e se solidarizou com as vítimas. "Estou de coração partido por todas essas mulheres que passaram por uma dor enorme por causa das ações imperdoáveis dele", declarou à revista People.
O produtor de cinema de 65 anos e a estilista de 41 têm um casal de filhos, a menina India Pearl e o menino Dashiell. Weinstein ainda tem outros três filhos do seu primeiro casamento com sua antiga assistente, Eve Chilton.
Quando os primeiros casos vieram à tona, em uma reportagem do The New York Times publicada na semana passada, Harvey chegou a declarar que contava com o apoio da esposa. "Ela está 100% comigo. Georgina e eu já conversamos sobre isso", disse Weinstein na ocasião, acrescentando que Chapman o estava ajudando a se tornar "um ser humano melhor" e a se desculpar com as pessoas pelo mau comportamento dele.
Casos ainda mais pesados foram revelados pela respeitada revista "The New Yorker", que trouxe o depoimento de duas atrizes e uma anônima dizendo terem sido forçadas a fazer sexo com Harvey Weinstein. Segundo a mesma publicação, pelo menos 13 mulheres falaram sobre os abusos que sofreram por parte do produtor.
Harvey admitiu ter assediado as atrizes e pediu desculpas, mas --por meio de sua porta-voz-- negou as acusações de estupro. Desde domingo ele também não faz mais parte do quadro de funcionários de seu próprio estúdio, a Weistein Company, que o demitiu.
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