Família de jovem que sofreu bullying nos EUA é alvo de acusações de racismo
O desabafo em vídeo do jovem americano Keaton Jones, vítima de bullying no colégio por causa de sua aparência, está causando polêmica nos Estados Unidos. E não é por causa da violência que o menino sofreu e sim por sua família, que está sendo acusada de ser racista.
A família de Keaton postou o vídeo no YouTube e a cena do menino chorando viralizou na internet após o apoio de celebridades como Demi Lovato, Mark Ruffalo, John Mayer e Justin Bieber. Os internautas, comovidos com a história do garoto, passaram a fazer várias doações à família, até que foram pesquisar o perfil do pai e da mãe de Keaton no Facebook e descobriram várias fotos deles com a bandeira confederada dos Estados Unidos, geralmente associada a movimentos racistas.
Algumas celebridades, como John Mayer, continuam apoiando o garoto, argumentando, porém, que eles estão em uma área "cinzenta". No Twitter, o comediante Nick Stevenson disse que seria vergonhoso a mãe de Keaton ser racista, mas que continua apoiando a luta de Keaton contra o bullying.
Em um programa de TV, a mãe do garoto, Kimberly, disse estar genuinamente arrependida de ter postado fotos com a bandeira confederada. "Se quiserem me odiar, tudo bem, mas mesmo assim falem com seus filhos sobre esta epidemia [bullying]". O garoto, por sua vez, contou que não esperava a repercussão e só queria alertar as pessoas sobre o problema do bullying.
É difícil defender das acusações de racismo o pai do garoto. O homem tem tatuado "Pure Breed" e "White Pride" ("Puro Sangue" e "Orgulho Branco"). O pai, no entanto, não vive com a família há anos e desde 2015 está preso por agressão. Ele foi preso em 2012 e depois solto em condicional. Em seguida foi preso novamente por violar a condicional.
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