Talento transex: nove atores que se assumiram transgênero e fizeram sucesso
Conseguir um papel em séries ou filmes não é tarefa fácil, mas alguns tiveram de superar o preconceito para vencer na carreira. São atores e atrizes que decidiram assumir sua transexualidade, pois não se sentiam plenos com o gênero de nascimento. Veja a seguir nove atores e atrizes que passaram por mudança de gênero e são sucesso em filmes e séries.
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Calpernia Addams
Antes de assumir a transexualidade, Calpernia Addams chegou a servir as forças armadas americanas sob o nome de Robin Dupree. A história envolvendo seu relacionamento com o militar Barry Winchell inspirou o filme "Um Amor na Trincheira” (2003). Como atriz, participou de produções como "Transamérica" (2005) e "Surrogate Valentine" (2011), além do documentário “Beautiful Daughters” (2006).
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Laverne Cox
A atriz americana Laverne Cox ficou conhecida pelo papel de Sophia Burset na série de TV “Orange Is the New Black”. Ela foi a primeira pessoa abertamente transgênero a ser indicada ao Emmy Award de melhor atriz convidada em série de comédia. Laverne também participou das séries “Doubt” e “Law & Order: Special Victims Unit”. Esteve ainda em longas como "Aprendendo Com a Vovó" (2015) e "36 Saints" (2013).
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Alexis Arquette
Alexis Arquette assumiu nos anos 2000 sua identidade transgênero. Irmã dos também atores David Arquette, Richmond Arquette e Patricia Arquette, Alexis teve uma carreira de sucesso em Hollywood e participou de longas como “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994), “Afinado no Amor” (1998), “Ratos e Homens” (1992), “Confissões de um Apaixonado” (1996), “A Noiva de Chucky” (1998) e “Três Formas de Amar” (1994). Ela morreu em setembro de 2016 por complicações relacionadas à Aids.
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Jamie Clayton
A atriz americana Jamie Clayton se tornou conhecida do público por interpretar uma personagem transgênera como ela, vivendo Nomi Marks na série “Sense 8”. Ela também participou do longa “Demônio de Neon” (2016) e estará em “The Snowman”, que estreia nos cinemas no segundo semestre deste ano.
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Caitlyn Jenner
Quando ainda se identificava como homem, Bruce Jenner foi campeão olímpico do decatlo na Olimpíada de 1976, em Montreal. Posteriormente, virou ator e participou de episódios da série de TV “ChiPS” e de produções como “A Música Não Pode Parar” (1980) e “The Golden Moment: An Olympic Love Story” (1980). Jenner assumiu em 2015 o novo gênero e passou a usar o nome de Caitlyn Jenner. Foi casada três vezes, uma delas com Kris Jenner, mãe das famosas irmãs Kardashians.
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Ian Harvie
O comediante e ator americano Ian Harvie nasceu mulher e cresceu em Portland, no Estado do Maine, mas ainda muito jovem não se reconhecia pelo sexo de nascimento. Após se assumir como transgênero, ficou conhecido por participação das séries "Transparent", "Mistresses" e "Young & Hungry”. Harvie também participou de espetáculos com a famosa comediante Margaret Cho.
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Caroline Cossey
A atriz e modelo inglesa Caroline Cossey foi a primeira mulher transgênero a posar para a “Playboy”. Ativista dos direitos dos transgêneros, Caroline participou do longa “007 - Somente para seus Olhos” (1981). Mas, na época, ninguém sabia que a “bond girl” Tula havia nascido homem. Em 2016, ao comentar por que não havia revelado a transexualidade, ela disse que, “na década de 1980, ser transgênero era como uma sentença de morte”.
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Trace Lysette
Trace Lysette participou das séries de TV "Transparent” (2014) e “Blunt Talk” (2015) e do telefilme "The Curse of the Fuentes Women” (2015). Na adolescência, Lysette chegou a se apresentar como drag queen em bares em Dayton e Columbus, no Estado de Ohio. Trabalhou ainda como cabeleireira e maquiadora, antes de começar sua carreira de atriz em um episódio da série “Law and Order”.
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Rüzgar Erkoçlar
O ator turco Rüzgar Erkoçlar nasceu mulher, mas, em 2013, mudou de sexo. Antes da transformação, chamava-se Nil Erkoçlar. Participou de séries como “Seni Yasatacagim”, “Emret Komutanim”, “All My Children” e “Elif”. Também estrelou o longa “Yes Sir” (2007). Em 2013, disse que, embora fosse fisicamente uma mulher muito bonita, não se sentia bem. Erkoçlar destacou que mudou de gênero porque queria se “tornar livre novamente”.
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