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Zumbi em alta velocidade: 8 vezes em que Walking Dead mereceu ser acelerada

Beth e Daryl mostram como lidar com a enrolação de "The Walking Dead" - Reprodução/AMC
Beth e Daryl mostram como lidar com a enrolação de "The Walking Dead" Imagem: Reprodução/AMC

Do UOL, em São Paulo

11/02/2017 04h00

A sétima temporada de “The Walking Dead” retorna neste domingo (12) com a promessa de se redimir da lentidão apresentada nos episódios que seguiram a chegada de Negan (Jeffrey Dean Morgan) na abertura do ano.

Por coincidência ou não, a Fox do Brasil resolveu inovar e exibir uma maratona acelerada da atração. O canal promete reprisar todo o conteúdo da quinta, sexta e sétima temporadas em 24 horas. Para dar conta do recado de exibir as 35 horas, o canal vai acelerá-los em 30%. 
 
A ideia causou polêmica entre os fãs da série, mas em se tratando de “Walking Dead”, já conhecida por sua irregularidade, mesmo o mais apaixonado pelos sobreviventes vai concordar que em alguns momentos teve tanta enrolação que “TWD” mereceu ser acelerada.
 

Relembre:

  • Divulgação/AMC/Arte/UOL

    A segunda temporada inteira

    Muitos fãs de "The Walking Dead" concordam que a segunda temporada da série, apesar de algumas mortes chocantes e revelações tensas, teve uma boa dose de enrolação. Naquele ano, o grupo de Rick (Andrew Lincoln) ainda recém-formado acabou chegando até a fazenda de Hershel (Scott Wilson) e ali se instalando para que Carl (Chandler Riggs) pudesse se recuperar de um ferimento a bala. Rolou muita discussão, choro, drama, mas a ação foi um pouco deixada de lado e a temporada é lembrada até hoje como o ano em que "Walking Dead" virou um novelão mexicano.

  • Arte/UOL

    A busca por Sophia

    Responsável por boa parte da enrolação da segunda temporada de "Walking Dead", o sumiço de Sophia (Madison Lintz) criou precedentes para que a série usasse do artifício do desaparecimento de um personagem em quase todas as temporadas. Foram necessários sete episódios e várias tentativas de resgate furadas para que os personagens finalmente descobrissem o trágico destino da filha de Carol (Melissa McBride). Mordida por um zumbi, ela estava o tempo todo bem embaixo do nariz dos sobreviventes, ou seja no celeiro em que Hershel mantinha os parentes e amigos que tinham se transformado ainda na esperança de que uma dia fossem curados.

  • Reprodução/AMC/Arte/UOL

    O Carl criança

    Quem vê o jovem Carl sendo todo destemido e partindo para o enfrentamento com Negan na atual temporada deve se lembrar que nem sempre foi assim. Nas primeiras temporadas de "The Walking Dead", o filho de Rick foi responsável por se colocar várias vezes em perigo. "Onde está o Carl" chegou a virar piada entre os fãs da série porque Rick e Lori faziam essa pergunta a cada episódio. O menino era tão inconveniente que os fãs chegaram a desejar sua morte.

  • Divulgação/AMC/Arte/UOL

    A existência de Lori

    A cada temporada nova "The Walking Dead" ganha um personagem que parece ter sido criado somente para ser odiado. Mas em sete anos de série, ninguém teve mais haters do que Lori Grimes (Sarah Wayne Callies). A mulher de Rick, que se envolveu com o melhor amigo dele Shane (Jon Bernthal), enquanto acreditava que o marido estava morto, ganhou a antipatia dos espectadores. Sem muitas habilidades de sobrevivência, Lori usava a manipulação emocional para conseguir o que queria e foi assim que ela convenceu Rick que Shane era perigoso e precisava morrer. Nem mesmo a morte trágica da personagem, após dar à luz Judith, garantiu sua redenção. A personagem ainda fez questão de aparecer nas alucinações de Rick, só fazendo o ódio por ela aumentar.

  • Divulgação/AMC/Arte/UOL

    Epidemia na cadeia

    Uma outra fonte de insatisfações para os fãs de "The Walking Dead" foi o tempo dispensado para o mistério da epidemia na prisão. Com o Governador à solta, o arco em torno da gripe que vitimou alguns sobreviventes com pouca importância na atração acabou ficando arrastado e tomou muito tempo da quarta temporada.

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    A existência do Padre Gabriel

    Às vezes assistir "Walking Dead" é um verdadeiro teste de paciência e tudo fica pior quando o Padre Gabriel (Seth Gilliam) entra em cena. Após a morte de Lori, o personagem conquistou o título de mais odiado da série depois que foi salvo de ser comido vivo pelo grupo de Rick. Em vez de aprender a lutar como todos os sobreviventes, o padre resolveu montar um grupo religioso e amedrontado pelo comportamento de Rick ainda foi envenenar Deanna contra eles. Um personagem totalmente desnecessário.

  • Reprodução/AMC/Arte/UOL

    O episódio do Morgan

    Um dos episódios mais frustrantes da história de "The Walking Dead" foi aquele da sexta temporada dedicado inteiramente para Morgan (Lennie James). No capítulo, o personagem que passou a série inteira desaparecido ganhou um flashback para explicar porque resolveu adotar a filosofia de não matar pessoas. Nada contra Morgan, ele até é um personagem legal, o problema é que capítulo foi exibido logo depois do episódio em que Glenn (Steven Yeun) foi atacado por uma horda de zumbis e tudo indicava sua morte.

  • Reprodução/AMC/Arte/UOL

    O mistério sobre as vítimas de Negan

    Terminar a sexta temporada sem revelar as primeiras vítimas de Negan e seu bastão Lucille foi sem dúvidas, com o perdão do trocadilho, o maior golpe que "TWD" já deu em seus fãs. O desfecho do episódio foi comparado aos famosos suspenses criados pelo apresentador João Kléber. Não bastasse a angústia de saber que um personagem querido havia sido nocauteado, os fãs tiveram que esperar muitos meses para finalmente poder ficar triste pela vítima.

  • Divulgação/AMC/Arte/UOL

    A sofrência do Daryl

    Se tem uma coisa que fã de "TWD" não suporta é ver o queridinho Daryl (Norman Reedus) sofrer. Por isso mesmo que o terceiro episódio da sétima temporada foi difícil de engolir. Os fãs foram obrigados a passar uma hora assistindo o motoqueiro sofrendo todos os tipos de torturas emocionais e físicas na mão de Negan. "Walking Dead", por favor, não faça mais isso.