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Ricardo Feltrin

Empresa GfK eleva ameaça e notifica TVs da Simba por falta de pagamento

Flávio Ferrari, diretor da GFK, fala sobre a medição de audiência do instituto em São Paulo - GLADSTONE CAMPOS / RealPhotos/Divulgação
Flávio Ferrari, diretor da GFK, fala sobre a medição de audiência do instituto em São Paulo Imagem: GLADSTONE CAMPOS / RealPhotos/Divulgação

Colunista do UOL

14/09/2017 08h36

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Nos últimos dias as três emissoras que compõem a Simba começaram a receber notificações extra-oficiais enviadas pela empresa alemã GfK, rival da Kantar Ibope e que mede a audiência no país.

A GfK insta Record, SBT e RedeTV!, suas clientes, a retomar os pagamentos pelos seus serviços prestados, caso contrário ameaça tomar medidas judiciais.

É o mais novo capítulo da crise envolvendo a empresa e as TVs, que chegou a tal ponto que já ameaça a continuidade da GfK no Brasil, conforme o site "Notícias da TV" informou com exclusividade na semana passada.

Segundo esta coluna apurou, as emissoras desistiram da GfK e não retomarão os pagamentos. O motivo é que, para elas, a GfK jamais entregou os produtos que ofereceu contratualmente.

Por causa disso, Record, SBT e RedeTV! ameaçam processar a GfK por descumprimento de uma série de cláusulas, inclusive no que se refere aos dados de audiência.

Eles (GfK) nunca conseguiram entregar o que prometeram, e parece que nunca vão conseguir; temos todos os motivos para cair fora desse negócio, disse à coluna um representante das TVs que pediu anonimato.

De acordo com o Notícias da TV, dos estimados R$ 312 milhões que a Simba deveria pagar à GfK por uma medição “superqualificada” foram pagos apenas R$ 40 milhões.

E a torneira fechou definitivamente.

A implantação da GfK no Brasil contou com o apoio das três TVs. Foi essa união que deu origem à Simba, uma joint-venture criada com o objetivo de defender suas sócias na esfera pública e privada.

Na prática, porém, a primeira ação foi trazer a GfK para o país, como concorrente da Kantar Ibope.

Um acordo é possível ainda, segundo fontes envolvidas na negociação, mas passa necessariamente pela saída da GfK no Brasil.

A empresa tem cerca de 200 funcionários.

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