"Capitã Marvel" será produzido com dinheiro de "Lei Rouanet americana"
Você acha um absurdo o cinema nacional receber incentivos financeiros como os proporcionados pela Lei Rouanet e usa sempre os Estados Unidos como exemplo de melhor uso do dinheiro público? Bem, não é bem assim.
Segundo a revista "The Hollywood Reporter", o longa "Capitã Marvel", previsto para 2019, está entre um grupo de filmes selecionados para receber créditos tributários de um programa do governo da Califórnia, que visa turbinar produções cinema e a televisão dos Estados Unidos.
O Estado alocará US$ 68 milhões em oito produções, independentes e de grandes estúdios. Além de "Capitão Marvel", também serão contemplados o longa de guerra "Midway" e o filme "Island Plaza", da Paramount.
Ao todo, 92 projetos foram inscritos para tentar os créditos tributários no primeiro período de distribuição de filmes (que foi de 27 de junho a 8 de julho), referente ao terceiro ano fiscal do programa da Califórnia.
Anteriormente, o incentivo de incentivo cinematográfico era oferecido apenas a projetos com orçamento de até US$ 75 milhões, mas, agora em sua nova edição, ele passou a trabalhar com o teto de US$ 100 milhões. Entre os filmes que já o utilizaram está "A Wrinkle in Time", da Disney, previsto para 2018.
"Capitã Marvel", que ainda não teve o orçamento divulgado, será o primeiro longa da Marvel a ter a maioria de suas cenas rodadas na Califórnia. Para driblar altos impostos, o estúdio costuma utilizar locações na Georgia, Austrália e Reino Unido.
"Nossas instalações e sede estão na Califórnia. Por isso, é muito empolgante poder filmar o 'Capitã Marvel' em nosso Estado a este crédito fiscal. Como isso, vamos conseguir racionalizar o processo de produção deste e outros filmes, além de ter mais tempo para gastar com nossas famílias", afirmou Louis D'Esposito, copresidente da Marvel Studios.
Dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck, o filme da heroína será estrelado Brie Larson e também contará com Samuel L. Jackson no elenco.
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