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Quer carona? Bikes encurtam caminhada do público pelo Rock in Rio

O ciclista James Santos de Brito, que manobra bikes dentro do Rock in Rio - Felipe Branco Cruz/UOL
O ciclista James Santos de Brito, que manobra bikes dentro do Rock in Rio Imagem: Felipe Branco Cruz/UOL

Felipe Branco Cruz

Do UOL, no Rio

23/09/2017 19h19

O novo espaço do Rock in Rio, no Parque Olímpico da Barra, onde a Cidade do Rock foi construída neste ano, tem o dobro do tamanho de 2015. O público facilmente caminha mais de 10km durante o festival. Mas esse trajeto pode ser abreviado: dez bicicletas tipo riquixá, pedaladas por funcionários do festival, estão encurtando de maneira prática e charmosa o percurso entre a portaria e o gramado principal.

O passeio serve também como uma espécie de "city tour" pela Cidade do Rock. A volta é oferecida por uma empresa de entregas ecológicas em parceria com um dos patrocinadores do evento.

A jornada de bike é grátis e basta que o interessado dê sinal próximo ao letreiro do Rock in Rio, logo na entrada, para que algum dos ciclistas faça a viagem. "Economizamos um pouco as nossas pernas", brincou Ana Lucia, 57.

Andrezza Marques e André Luiz - Felipe Branco Cruz/UOL - Felipe Branco Cruz/UOL
Andrezza Marques e André Luiz: Carona de bike
Imagem: Felipe Branco Cruz/UOL

O casal Andrezza Marques, 37, e André Luiz, 45, também optaram pelo passeio de bike. "Queremos curtir ao máximo tudo que o festival oferece. Pedimos carona e os ciclistas pararam. Gostamos do visual", contou Andrezza.

Segundo o ciclista James Santos de Brito, 44, cada um deles faz cerca de 30 viagens. "Por dia, eu estou pedalando entre 40km e 50km aqui dentro", contou ele, que está trabalhando na Cidade do Rock desde o primeiro dia.

O serviço é oferecido das 14h30 até às 21h. "Nos primeiros dias, o roteiro incluía uma parte mais alta do festival e tínhamos que subir uma ladeira. Mas o ritmo estava ficando muito pesado e agora o passeio é só em área plana", explicou Brito, que está de férias, mas decidiu trabalhar nos dias do festival para poder participar do evento.

"Quando terminamos de pedalar, ainda dá tempo de ver alguns shows", comemorou Brito. "Algumas pessoas ficam tão agradecidas com o passeio que, mesmo dizendo que é grátis, eles fazem questão de nos dar gorjetas. Teve um rapaz que me deu R$ 20. Eles acham que estamos fazendo um favorzão para eles e ganhamos até beijos e abraços".