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Três semanas depois, Morrissey nega ter defendido Weinstein em entrevista

17.nov.2015 - Show de Morrissey no teatro Renaut, em São Paulo - Avener Prado/Folhapress
17.nov.2015 - Show de Morrissey no teatro Renaut, em São Paulo Imagem: Avener Prado/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

12/12/2017 09h16

Os casos de abuso sexual em Hollywood geraram uma enxurrada de críticas, e uma delas foi para a postura que, supostamente, o cantor Morrissey teve sobre os casos de Kevin Spacey e Harvey Weinstein. Em uma entrevista à imprensa alemã, ele teria dito que as vítimas "sabiam o que ia acontecer". Agora, três semanas depois, o ex-líder dos Smiths negou ter falado isso.

Morrissey publicou um comunicado em suas redes sociais nesta segunda-feira (11). "Algumas semanas atrás, eu burramente permiti ao [jornal] alemão 'Der Spiegel'  entrar na minha vida. Como eles concordaram em ir da Alemanha para Los Angeles para conversarmos, eu achei que tínhamos um acordo", afirmou ele.

O cantor enumerou: "Eu mataria Donald Trump? Não, nunca. Eu apoiaria as inclinações privadas da vida de Kevin Spacey? Não, nunca. Eu já apoiei abuso infantil? Não, nunca. Eu apoiaria abuso sexual? Não, nunca. Eu apoiaria estupro? Não, nunca. O 'Der Spiegel' mostrou meus pontos de vista fielmente? Não, nunca. Eu vou voltar a falar com a mídia impressa? Não, nunca."

Morrissey concluiu dizendo que, no mundo da música, quem é diferente acaba "bloqueado". "Música é eternidade, e 2018 é um momento para ser novo e diferente. Mas vocês precisam esquecer os jornais impressos, que estão infestados com suas próprias ideias e não querem saber das suas".

O ex-vocalista do The Smiths lançou seu mais recente disco, "Low In High School", em novembro.