No Dia da Toalha, conheça 3 fatos sobre Alborghetti
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Independente de minha opinião a respeito de sua postura, Luiz Carlos Alborghetti foi um jornalista bastante importante deste país. Para começo de conversa, foi um dos pioneiros no estilo informal e inflamado de falar sobre a rotina da polícia.
Uma das características mais infames era a toalha pendurada no ombro, item básico com que apresentava seus programas (além de um cassetete, claro). O Dia da Toalha pode não ter sido criado para celebrar o nobre pedaço de tecido que nos ajuda a secar as vicissitudes da vida, tudo bem. Para quem não sabe, é algo como o “dia do orgulho nerd”, em referência à obra de Douglas Adams, famoso pelo "Manual do Mochileiro das Galáxias". Mas prefiro aproveitar o ensejo para falar do Alborghetti.
Separei 3 fatos aleatórios que considero interessantes a respeito dele:
1. Ferrou com o Planet Hemp em Curitiba
Em 1997, quando também era deputado federal, Alborghetti fez várias críticas à banda na televisão e articulou com o Ministério Público a proibição de shows que estavam marcados no Paraná.
2. Foi padrinho do Ratinho
Deu espaço para Ratinho, que herdou dele o programa "Cadeia", na CNT, anos antes de virar o showman das noites do SBT. O comunicador relembrou em entrevista como era trabalhar com Alborghetti: "Certo ou errado, você levava esporro. Mas no outro dia, tava tudo certo."
3. O primeiro vlogger do Brasil
Antes do YouTube sequer existir, a equipe do Alborghetti disponibilizava seus programas nas comunidades do Orkut dedicadas ao apresentador. E durante os últimos anos, já doente, apresentou diversos episódios do “Momento Cadeia” diretamente do próprio lar.
Alborghetti não teve muito sucesso nas urnas ou na mídia durante a fase derradeira da vida, muito por conta do jeito irascível e das opiniões extremadas. Curioso notar como as coisas mudaram de 2009 para cá.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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