Casais disfuncionais sobem o nível do Power Couple com Gugu

Olha as coisas melhorando: existem pelo menos dois casais adoravelmente disfuncionais no elenco do Power Couple Brasil. E não é só isso. Gugu Liberato só melhora, cada vez mais à vontade no programa e até se divertindo, ou pelo menos passando essa impressão.

O principal foco de destemperos reside no relacionamento entre Diego e Francielle, egressos do BBB, quando deram o pontapé inicial a um namoro que ninguém poderia imaginar que duraria tanto, e no romance entre D’Black e Nadja, que possuem menos química do que o tomate que eu compro na feirinha orgânica aqui perto de casa.

Diego vem dando demonstrações de que é extremamente grosseiro e mau educado com a esposa. Costuma colocar a culpa de tudo nela, incapaz de fazer qualquer autocrítica. Ela, por sua vez, dá indícios de que é insegura e não consegue lidar direito com os rompantes do rapaz. Chega a ser incômodo vê-los brigar, uma rotina com apenas duas semanas de exibição.

Já Nadja, esposa de D’Black, está fazendo o possível para se tornar a grande vilã da edição. Tenta construir um enredo de que é excluída pelos outros, quando ela própria se mostra incapaz de proferir duas palavras sem arruinar com o dia de qualquer cristão. O alvo preferencial, inclusive, é o próprio marido, que faz o possível para contemporizar enquanto engole o choro.

Essas tensões entre os casais acontecem principalmente depois das provas, quando os perdedores invariavelmente saem frustrados com as cara-metades. Se a imaturidade dos participantes é um ponto estratégico do programa, garantindo ótimas cenas de desavenças desnecessárias, o rigor profissional de Gugu é também fundamental. Conduz com leveza as gincanas, dando início aos desafios com o indefectível “valendoooo” que fez história na televisão brasileira.

Segue um entretenimento da mais alta qualidade a terceira temporada do Power Couple Brasil. Insisto que você deveria assistir.

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