Topo

Band e outras emissoras em crise tem muito a aprender com o YouTube

Luccas Neto na banheira cheia de Nutella: não é a isso que me refiro - Reprodução / YouTube
Luccas Neto na banheira cheia de Nutella: não é a isso que me refiro Imagem: Reprodução / YouTube

Colunista do UOL

19/01/2018 16h17

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Quase todas as emissoras estão em crise financeira, o que acarreta demissões em massa e uma programação cada vez mais capenga. A Band acabou com programas importantes como o "Pânico" e se prepara para lançar novidades que provavelmente terão altos custos, como o Amaury Jr viajando pelo mundo. Por mim, tudo bem.

Só que as TVs tendem a ganhar muito quando perceberem que o YouTube não é só aquele amontoado de jovens berrando e fazendo algazarra. Existe uma miríade de produtores de conteúdo com públicos de toda estirpe.

O termo ‘youtuber’ está quase virando um chavão demodê, como pindarolas, food truck e paleteria. O frenesi em torno dos ídolos teen da plataforma de vídeos do Google, além das constantes polêmicas em que alguns vacilões se metem, acabaram desgastando um pouco a categoria em setores do mercado.

Mas lá, assim como no Instagram, existem muitos caminhos para oferecer entretenimento e informação de boa qualidade sem precisar recorrer às estruturas nababescas que mesmo as emissoras mais pobres fazem questão de ostentar. Equipes enxutas são, infelizmente, uma realidade de nossa época. O modus operandi de canais no YouTube pode ensinar muito a conviver com isso e oferecer uma programação variada e mais barata.

E nem acho que o caminho seja pegar youtubers de diversas procedências e enfiá-los entre um horário vendido para igreja e outro. Mas diminuir a escala, ganhar agilidade e promover novos talentos do próprio elenco em formatos baratos e de fácil execução.

Ainda usando a Band como exemplo, novos talentos como Joana Treptow no jornalismo e Lucas Selfie no entretenimento já tem cancha pessoal e profissional para ajudar a emissora a implementar esse tipo de novidade de maneira mais ampla. É só não deixar a oportunidade passar e fundar logo uma nova era na televisão brasileira. Precisamos ter orgulho de nossas restrições orçamentárias.

Voltamos a qualquer momento com novas informações.

17 Comentários

Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.

UlissesJansen

Nem acredito que estou lendo isso, tive eu mesmo que utilizar o recurso do OpenDNS para bloquear tamanha LIXARADA que esses Playboyzinhos, vulgo youtubers publicam na Internet. Quando tive o desprazer de ver esse jovem mergulhado em Nutella e meus filhos sendo testemunhas de uma ARENA ou CIRCO, não tive dúvida, temos que educar melhor nossas crianças! As programações da TV eu não vou perder tempo em comentar uma vez que o conteúdo é tão pobre e apelativo que sequer chamam atenção dos mortos vivos.

não sou otário

De fato a TV aberta brasileira é prodígia (e não pródiga) em programas de baixa qualidade para um público igualmente de capacidade baixa. Somos 53 milhoes abaixo da linha da pobreza. Preciso dizer mais?

publicidade