Seis franquias brasileiras que deveriam ser adquiridas pela Disney
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Às vezes a gente esquece, mas o Brasil é muito bem-sucedido no desenvolvimento de carismáticas franquias de entretenimento popular. Talvez sem esse nome chique, pois somos um povo criativo que se vende muito mal. O fato é que existe todo um filão 100% nacional que está à espera de um bom investidor.
Agora que a Disney passou o rodo no shopping center da vida, onde levou Marvel, "Star Wars" e a Fox, que tal fazer umas comprinhas aqui nessa feira livre conceitual que é o showbiz brasileiro?
Veja a seguir algumas boas possibilidades para inspirar os burocratas a serviço do camundongo.
"Sítio do Pica Pau Amarelo"
A Globo vem fazendo um trabalho abaixo de qualquer crítica com o legado intelectual de Monteiro Lobato. Porque não temos desenhos, séries e filmes explorando o rico universo de Narizinho, Emília e companhia bela? Faz-se necessário um choque de gestão. As oportunidades estão passando e nossos jovens só querem saber de joguinho de computador. Precisamos trazê-los de volta para a letargia da TV.
"Turma da Mônica"
Maurício de Sousa está fazendo um esforço digno de nota a respeito do crescimento da turminha nas mais diversas vertentes. Tem ofertas nas mais diferentes plataformas e para públicos variados. Mas a produção ainda obedece o modorrento ritmo tropical. Só a Disney para colocar esse colosso em movimento.
"Menino Maluquinho"
A fascinante criação de Ziraldo já chegou a dar origem a alguns filmes, além de numerosa linha de gibis em banca. Mas tudo muito rupestre, sem o pragmatismo necessário para os efeitos capitalistas de uma boa franquia. O elenco multicultural da turminha seria um interessantíssimo asset para a audiência global.
"Zé do Caixão"
José Mojica Marins protagonizou cerca de 930 filmes como Zé do Caixão. O terror em suas vertentes menos perturbadoras anda com a bola toda. Stephen King não precisa ganhar tanto dinheiro sozinho. O personagem Zé do Caixão é popular no mundo inteiro, onde é conhecido em becos, vielas e albergues como Coffin' Joe. Uma releitura mais familiar poderia transformá-lo no brasileiro mais bem-sucedido desde aquela vez em que Alexandre Pires chorou na Casa Branca.
"China in Box"
Pensou franquia, pensou Robinson Chiba. O genial empreendedor que sonhou um dia em colocar macarrão em simpáticas caixinhas de papel tem tudo para se tornar um fascinante acréscimo ao vasto cardápio da Disney.
Voltamos a qualquer momento com novas informações.
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