Adoro feijoada. Então, quando acordo e por algum motivo percebo que é uma quarta-feira ou um sábado (se fosse na terra do governador de São Paulo, que é carioca, seria numa sexta-feira, como ele instituiu no palácio do estado que comanda como um alien), imediatamente começo a salivar como um cão de...
Enquanto esta coluna estiver sendo publicada, nesta quarta-feira, eu deverei estar em Paris, possivelmente sob neve. Obviamente, aproveitando a espetacular gastronomia que, vem moda e passa moda, segue sendo uma referência mundial.
Aconteceu no final de outubro em São Paulo a Settimana della Cucina Regionale Italiana. Foram vinte chefs de cozinha de diferentes regiões do país trazendo sua culinária para mostrar em restaurantes paulistanos.
Embarcando para uma viagem à região do Vêneto, na Itália, a convite de uma associação de promoção da pequena e média indústria (inclusive alimentícia) - a Confapi - não me saía da cabeça o livro "As mentiras da nonna - como o marketing inventou a cozinha italiana".
Eu entendo zero de ciência. Sorte da ciência. Mas fico lendo tudo o que me cai à vista sobre extinção dos dinossauros, buracos negros, homo sapiens versus neandertais (obrigado, Salvador Nogueira, Reinaldo José Lopes) — e, claro, estudos sobre comida. De ontem e de hoje.
Parece que está tudo resolvido. Como relatou reportagem de Anahy Martinho no site F5, o jantar que será promovido pelo príncipe herdeiro do Reino Unido no Rio de Janeiro no próximo dia 5 de novembro superou um impasse surgido na escolha do cardápio.
Uns vinte anos atrás, ao visitar a maior crítica de vinhos do mundo, Jancis Robinson, em sua casa em Londres, ela me recebeu, como de hábito, com uma taça de Champagne. "Quero que você prove este", ela me disse.
Semana passada, no elegante bar Churchill, dentro do magnífico hotel La Mamounia, um pérola marroquina em Marrakech, encostei no balcão para me dedicar a um dos meus passatempos favoritos: pedi um dry martíni.
Já perdi a conta — aposto que você também — do número de vezes em que pedi uma carne num restaurante, expliquei que a queria malpassada, ou antes do ponto, e ouvi a resposta: "o ponto da casa já é rosado", ou "nosso ponto é vermelho".
Se algum dia te pedirem um exemplo do que é um oxímoro, ou uma contradição em termos, você pode dar vários. Como a frase que diz minha instrutora de academia ao despedir-se de quem fica ali carregando toneladas de ferro: "Bom treino!".