Ela é legal? É a vilã? Vou responder às perguntas que lotaram minhas DMs

"E, aí? Conta! Ela é legal? Você se identificou?". Nos últimos dias, essa foi a pergunta que mais ocupou minha caixa postal. E não, não foi dessa vez que eu troquei áudios jurídicos com meus amigos advogados a respeito de nenhuma lei específica. Legal, no caso, queria dizer "do bem', e, não,...

Não ia contar, mas vou: um término com ansiedade, saudade e WhatsApp

Eu não ia contar, mas vou: eu sou muito ansiosa. Mal dormi. Quase liguei para Tata Werneck - a voz da ansiedade em 'Divertidamente 2' (que ainda não vi, mas é só no que penso). Além da menopausa, que também está me dando insônia, mas esse é outro assunto. Ou não, já que a pauta é a ansiedade.

A conta das minhas horas é toda de quem eu amo e eu gosto de demorar

Acordei às quatro da manhã. Meu filho ia viajar com a escola e tínhamos que madrugar no aeroporto. No saguão do embarque, mães e pais observavam seus filhos prontos para mais uma mudança. Para mais uma despedida. Para mais uma separação. De poucos dias, é verdade. Mas qual a conta dessas horas?

O tempo não pausa para ninguém. Nem para chegadas, nem para partidas

Usei meu vestido de noiva duas vezes. A primeira, obviamente, no dia do meu casamento. A segunda, para fazer um filme na Avenida Paulista, em São Paulo, é claro. O cenário, como bem provou a Parada Gay do último domingo, pode vir repleto de cenas de amor, e quem dera fosse sempre assim. Mas, como...

Para Lidiane e Tony, que há anos se dizem coisas bonitas

Sou atriz há 30 anos. Não sei exatamente qual foi o momento em que decidi que essa seria a palavra que iria me definir em fichas de hotel, mas tive uma ideia dois dias atrás. Vendo o Fantástico, naquela desatenção absolutamente sagrada que parece sobrevoar as tevês de domingo à noite. Como se a...

Anitta age como todo artista deveria agir: abre o mar pra tolerância passar

Afinal, chegamos à vida adulta. Ao admirável mundo das pesquisas de opinião. Do deus algoritmo. Das fórmulas ultratestadas. Dos pensamentos replicados. Do "vê se tem mercado pra fazer o que você acredita". Do medo total e absoluto de ser diferente ou original. De atender aos chamados do silêncio,...

A tragédia no RS vai durar muito tempo. É preciso falar sobre saúde mental

Nunca fui boa de dormir fora de casa. Eu me lembro, quando criança, de ver minhas amigas fazendo planos de festa do pijama e de já sentir meu coração acelerando desde ali. Porque eu já sabia, e morria de culpa por isso, que muito provavelmente eu não seria capaz de atravessar a noite com elas. Não...

Maria Ribeiro: 'Aprender a ouvir nosso corpo pode ser emocionante'

Volta e meia eu ouço as minhas amigas reclamando ou de cólica, ou dos sintomas da menopausa, ou das consequências da maternidade. Eu entendo todas as queixas, gente. Eu já passei por todas elas. Agora, eu estou entrando na menopausa. Mas eu acho que a questão, para mim, acaba se resumindo em uma...

Levei meu filho para ver a Madonna e as minorias se expressando sem medo

Eu não ia na Madonna. Por um misto de preguiça com mansidão, tinha decidido ver pela televisão. Pelo menos foi assim que fiz minha cabeça e nada como dar aquela força para o cérebro, trocando ansiedade por aceitação.

Apaixonada e grata por Madonna: desde criança ela me ensinou a ser mulher

Desde que a Madonna chegou ao Brasil, na última segunda-feira, eu passei a mentir a idade. Mentir não, que eu sou dessas, na verdade eu passei a ter outra idade. Outra nada, que a gente aqui trabalha com excesso. Outras. É sério.

Todos os assuntos nos levam ao debate do valor da vida da mulher

Minha família se desfez quando eu tinha oito anos. Ou seja, quatro décadas atrás. E quando digo "se desfez", é porque, de fato, sou até hoje marcada pela separação dos meus pais. Acho que, de uma forma ou de outra, é o que acontece em maior ou menor grau com todo mundo que passa por isso.

Presenciar meus filhos crescendo com coragem tem sido de uma beleza sem fim

Eu não tenho a menor ideia de como um boneco do homem-aranha do meu filho caçula, mais ou menos do tamanho da palma da minha mão, veio parar na minha cabeceira. Fiquei uns dois ou três dias pensando naquela aparição inusitada, e, depois, obviamente, me programando pra devolvê-lo ao seu quarto.

Sou monogâmica, mas divido amor com namorado, amigas, filhos e até analista

Casei duas vezes. Sempre achando que era para sempre. Eu sei, aqui tem uma pausa, que pode ser irônica, triste, cínica ou benevolente. Mas olhando para trás - com a compreensão de agora, naturalmente - acho que fiz tudo mais ou menos como deve ser. Se apaixonou? Casa. Com amor, não tem como dar...

Seja Gisele, Kate Middleton ou nós, ter um segundo de respiro é essencial

'Can I have a little moment?' Essa foi a frase dita por Gisele Bündchen há três semanas, mas que não sai da minha cabeça até hoje. Devia virar poema, refrão de música, bandeira de time. Em tradução literal significa algo como: 'Posso ter um momentinho?' Ou um 'me dá só um segundo?' se formos para...