Uma investigação da Polícia Federal encontrou indícios que ligam o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), a irregularidades em um contrato de R$ 48 milhões para a compra de respiradores durante a pandemia. À época, ele era governador da Bahia.
Em meio a uma das maiores epidemias de dengue da história do país, o Ministério da Saúde está no centro de uma disputa por áreas de influência e orçamentos bilionários.
Luiz Eduardo Avelar circula de ternos bem cortados pelos aeroportos internacionais. Em seis anos, viajou a mais de 30 países para lançar um produto que promete aumentar o colágeno da pele e um preenchedor de rugas, ambos da farmacêutica Galderma.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) tentou proibir em 2010 que fabricantes de remédios e de próteses custeassem viagens de médicos a congressos. Mas recuou dois anos depois, sem explicar o motivo.
Quando ocupou o cargo de ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro, de 2021 a 2022, o cardiologista Marcelo Queiroga elaborou o texto de uma medida provisória obrigando a indústria da saúde a declarar pagamentos e benefícios concedidos a médicos no Brasil.
Era começo de madrugada em maio de 2020 quando o microempresário Igor Bernardo saiu da casa da mãe, em Ourinhos (SP), após comer uma pizza em família.
O UOL montou uma base de dados com 319 mil registros para investigar a relação econômica entre médicos brasileiros e fabricantes de remédios e próteses. As empresas contratam palestras, pagam viagens, convidam para jantares e dão presentes para os profissionais, o que abre portas para conflitos de...
A Interfarma e o Sindusfarma, entidades que representam a indústria farmacêutica no Brasil, defendem os gastos do setor com médicos.
A indústria farmacêutica gasta milhões de reais todo mês para bancar viagens, palestras e jantares de médicos no Brasil. Em alguns casos, paga até presentes para consultórios, como cadeiras, televisores e aparelhos de ar-condicionado.
O empresário Eike Batista responde a quatro processos na Justiça: três por crimes contra o mercado financeiro, resultado da derrocada de seu grupo, a EBX, e um sobre pagamento de propina ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Eike Batista quer voltar aos negócios. Mas, para isso, precisa sair do limbo em que se encontra, como disse em entrevista exclusiva ao UOL. "Me sinto enjaulado. Hoje sou radioativo, uma aberração jurídica."
Empresas que têm mais de um sócio em comum ou são controladas por pessoas de uma mesma família assinaram R$ 1,9 bilhão em contratos emergenciais com a Prefeitura de São Paulo na gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) entre 2021 e 2023, segundo levantamento do UOL.