O vazamento das conversas entre o ministro Sérgio Moro e o Ministério Público não ajuda a economia. O caso pode dificultar a tramitação da reforma da Previdência, na medida em que desgasta uma figura icônica do governo e reforça a narrativa de que o então juiz Moro teria sido parcial no processo...
O projeto de novo marco regulatório para o saneamento que acaba de ser aprovado pelo Senado constitui passo importante para tirar o Brasil de uma situação vexatória em serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana que vem se arrastando desde os tempos coloniais.
Os números sobre perda de água no Brasil são obscenos: segundo estudo do Instituto Trata Brasil, o país perde, em média, 38% da água potável produzida. O maior manancial do país é a nossa incompetência. Nada poderia gerar mais água do que um choque de eficiência no setor de saneamento.
A boa notícia fica por conta da inflação. O valor do barril de petróleo no mercado internacional está caindo e dólar está voltando para R$ 3,90. Depois do pico de 20 de maio, o preço da moeda norte-americana já caiu 5%.
Ninguém deveria ficar feliz ou surpreso com a queda de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2019. Mas ainda dá para salvar o ano, se o governo não fizer gol contra.
As manifestações favoráveis às reformas propostas pelo governo Bolsonaro neste final de semana reforçam a melhora das expectativas na economia. Tem muito robô que não foi às ruas, mas tinha muita gente de carne e osso também, algo notável em se tratando de equilibrar as contas do Estado.
A Medida Provisória 863 foi aprovada pelo Senado e pela Câmara com direito a agrado populista para a galera. Além de permitir a participação de 100% de capital estrangeiro nas empresas aéreas, objeto central da MP 863, entrou de carona a volta da bagagem grátis em voos nacionais e internacionais.
A concentração da renda aumentou no Brasil segundo a FGV. É curioso como muita gente se diz de esquerda e fala em combater a desigualdade, mas resiste à reforma da previdência. Ou não sabe fazer conta ou é cínico.
Segundo o ministro da economia, o país estaria no fundo do poço. Mas ele mesmo tem consciência de que sempre pode piorar, especialmente com a lentidão do Congresso em aprovar a reforma da Previdência.
Mais uma decepção com os indicadores econômicos foi divulgada hoje pelo IBGE: as vendas do comércio varejista brasileiro cresceram 0,3% em março contra 1% de expansão esperada pelo mercado. Só um choque de expectativas na economia pode romper o atual marasmo.
O comunicado do Comitê de Política Monetária (COPOM) não disse, mas o juro ainda pode cair em 2019. A decisão anunciada na última reunião do Comitê, de manter a taxa Selic em 6,5%, não surpreendeu. Mas 2019 ainda pode trazer melhores dias com a redução dos juros.
O leilão de ativos da Avianca marca mais uma quebra de empresa aérea no Brasil. A saída de uma empresa do já concentrado mercado de transporte aéreo não é uma boa notícia para o consumidor. Significa mais concentração, menos alternativas de rotas e consequentemente serviços piores e mais caros.
É importante que governo e sociedade no Brasil evitem a rota Argentina. A queda da produção industrial brasileira em março foi além do esperado pelo mercado e causa preocupação em relação a um segmento importante para a geração de empregos.
A medida provisória da liberdade econômica (MP 881/19) assinada pelo presidente Bolsonaro é uma das melhores iniciativas do atual governo. É tão boa que colide precisamente com uma das piores medidas dos governos Temer e Bolsonaro: o tabelamento do frete.
Uma versão moderna de serviço militar que atenda a comunidade e aumente a empregabilidade de jovens desocupados ou desalentados (que desistiram de buscar emprego) pode ajudar no combate ao desemprego.
A interferência do presidente Bolsonaro no dia a dia de estatais como a Petrobras, e mais recentemente o Banco do Brasil, destrói valor desta empresas em prejuízo do interesse público e da melhora de gestão desta companhias. Na feira do Agrishow em Ribeirão Preto, sugeriu que o Banco do Brasil...
Houve um alívio nesta semana quando lideranças dos caminhoneiros anunciaram que não haveria greve em função do melhor diálogo com o governo. Mas é melhor não nutrir ilusões. Naquilo que interessa ao bolso dos consumidores, está tudo combinado e nada resolvido.Continua valendo o tabelamento dos...
A perda líquida de 43 mil vagas com carteira assinada em março (linkar https://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2019/04/24/emprego-caged-marco.htm) é um banho de água gelada em quem esperava uma aceleração do emprego. Isso reforça a necessidade de reduzir os juros. A...