Com o surto de monkeypox, o turismo da vacina está de volta
Menos de dois anos depois de enfrentarmos a corrida global por doses de vacina contra covid-19, cá estamos nós no surto de monkeypox vivenciando um replay desse roteiro desagradável.
Menos de dois anos depois de enfrentarmos a corrida global por doses de vacina contra covid-19, cá estamos nós no surto de monkeypox vivenciando um replay desse roteiro desagradável.
Na última quarta-feira, o Brasil ultrapassou a Espanha e assumiu o posto de segundo país com mais casos confirmados de monkeypox. Os primeiros colocados são os Estados Unidos e, ainda que a curva brasileira de casos esteja agora apontando para cima, devemos ficar nessa posição por algum tempo.
Chlamydia trachomatis, ou simplesmente clamídia, é o nome da bactéria causadora da infecção sexualmente transmissível (IST) mais frequente do planeta. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) ela, sozinha, é responsável globalmente por cerca de 1 milhão de novas infecções todos os dias.
Há cerca de cinco anos, iniciava-se no Brasil o debate sobre a incorporação da Profilaxia Pré-Exposição ao HIV, ou PrEP, no SUS (Sistema Único de Saúde). Essa não foi uma discussão rápida nem fácil, pois, mesmo que a PrEP já tivesse se mostrado eficaz, segura e custo-efetiva em diferentes estudos,...
Setembro chegou e, junto com ele, a marca de mais de 50.000 pessoas infectadas com o monkeypox virus globalmente. O Brasil, com pouco mais de 5.000 casos confirmados, segue em terceiro lugar entre os países com maior número de notificações, se aproximando do segundo colocado, a Espanha.
Uma das coisas que mais frustram um profissional da saúde é não conseguir ajudar o seu paciente quando ele precisa.
Enquanto o número de novos casos de infecção por HIV diagnosticados a cada ano vem caindo lentamente no mundo na última década, o de outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) encontra-se em ascensão. Ou pelo menos está nos países que fazem o registro desses dados, como Estados Unidos,...
Agora, no início de agosto, completam-se três meses que o mundo enfrenta um surto de monkeypox vírus. Com o crescimento exponencial do número de casos, já se somam mais de 33.000 confirmados em todo o globo, sendo, no mínimo, 2.415 deles em terras brasileiras.
Na última semana, aconteceu em Montreal, no Canadá, a 24ª Conferência Mundial de HIV. Durante uma semana, médicos, pesquisadores e ativistas trocaram suas experiências sobre as novidades, dificuldades e acertos no enfrentamento da pandemia de HIV/Aids.
O HIV é uma partícula minúscula, formada de proteína e RNA. Mas com seus poucos nanômetros de diâmetro, foi sem dúvida o vírus que provocou o maior impacto na humanidade.
A profilaxia pré-exposição ao HIV (PrEP), tanto na forma de comprimidos diários quanto de injeções bimestrais, é um potente método de prevenção contra essa infecção para qualquer pessoa, independentemente do seu sexo, gênero, orientação ou prática sexual.
No início da década passada, quando o mundo começou a conhecer mais sobre a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP), pela primeira vez desde o início dessa epidemia foi possível cultivar a esperança de chegarmos a um controle dos novos casos dessa infecção.
Desde que os primeiros resultados de estudos avaliando a DoxiPEP na prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) bacterianas saíram, o mundo se pergunta se essa seria a oportunidade que faltava para virar o jogo no controle dessas epidemias.
O Carnaval passou, mas continuam circulando na mídia e nas redes sociais os relatos de pessoas agredidas com picadas de agulhas por desconhecidos no meio da folia.
No Brasil de 2024, o plano de controle das epidemias de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) bacterianas, tais como sífilis, clamídia e gonorreia, está baseado em apenas duas estratégias:
Desde a virada do século, diversos lugares do planeta estão presenciando o crescimento mantido da incidência de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) bacterianas, tais como a sífilis, a clamídia e a gonorreia.
Chegou o tão esperado Carnaval de 2024. Dessa vez, a festa chega sem o desespero de fim de pandemia de covid-19 e com mais ar de normalidade e volta da tradição.
Quando se pensa na lista de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) que circulam pelo mundo, o senso comum não costuma dar muita importância para outros agentes além do HIV/Aids. No entanto, é a gonorreia que tem tirado o sono dos técnicos da OMS (Organização Mundial da Saúde).
Já imaginou se existisse uma vacina com 100% de eficácia contra o câncer? Ela já existe. Foi isso que demonstraram os resultados de um estudo publicado na última semana na importante revista científica Journal of the National Cancer Institute.
No final de 2023, um painel de especialistas de doenças cardiovasculares do Reino Unido recomendou a todas as pessoas que vivem com HIV/Aids com mais de 40 anos que tomassem estatinas de forma contínua, independentemente do seu nível de colesterol ou do seu risco cardiovascular.