As imagens do torcedor tricolor chorando depois de ser atingido pela casca de uma banana no Morumbi são dilacerantes. Vítima do racismo de fãs do San Lorenzo, o garoto desabou emocionalmente.
Uma cena estranha e violenta chamou a atenção de todas e de todos durante o jogo Nigéria x Inglaterra, que terminou empatado e foi decidido (para a Inglaterra) nos penaltis.
"O dia em que o morro descer e não for carnaval Ninguém vai ficar pra assistir o desfile final Na entrada, rajada de fogos pra quem nunca viu Vai ser de escopeta, metralha, granada e fuzil Guerra civil"
Havia mais de 80 mil pessoas no estádio em Sidney para assistir ao confronto entre Austrália e Dinamarca. Eram 75 mil pagantes e milhares de convidados e convidadas da FIFA.
São os Estados Unidos contra o mundo, dizia o slogan de um filme publicitário feito para promover a seleção estadunidense na Copa da Austrália e Oceania.
Há alguns dias a coluna de Monica Bergamo revelou o novo código de conduta para babás e motoristas que frequentam - a trabalho, claro - um dos clubes mais caros do Brasil, a Sociedade Harmonia de Tênis, em São Paulo.
A Conmebol, que não faz nada de efetivo para acabar com o racismo nos campos de futebol, agora ensaia punir rigorosamente Marcelo por um pisão involuntário em Luciano Sanchez, jogador do Argentino Junior.
África do Sul, Haiti, Nigéria, Jamaica, Marrocos, Coreia do Sul, Zâmbia. Essas são apenas algumas das seleções que impressionaram por sua postura tática.
Pia é corresponsável pelos fracassos da seleção brasileira em seu mais recente ciclo. Acho que a afirmação não choca. Ao lado dela, CBF e comissão técnica.
A reação de Marcelo ao ver a contusão de seu rival dá a medida da tragédia. De imediato, leva as mãos à cabeça. Não demora a chorar. Parece querer voltar no tempo, fazer qualquer coisa para impedir o choque entre sua perna e a do argentino.
O escritor James Baldwin faria nesse dois de agosto 99 anos. Um dos grande pensadores estadunidenses e mundiais, Baldwin argumentou brilhantemente a respeito do racismo, suas causas e consequências.
Se você mora em Higienópolis, bairro nobre em São Paulo, você sabe que não corre o risco de ser acordado no meio da noite com policiais chutando sua porta e atirando em pessoas dentro da sua casa.