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Até o final de maio, salas de cinema em quinze capitais brasileiras (além de sete cidades no estado de São Paulo e de Niterói, no Rio de Janeiro) exibirão em sua programação espetáculos da Royal Opera de Londres. São balés como "Romeu e Julieta" e óperas como "Macbeth" e "Cinderela". O UOL esteve na última terça-feira, dia 13, na sala de cinema do shopping Higienópolis, em São Paulo, e perguntou aos espectadores o que acham da experiência. Veja a seguir Fernando Donasci/UOL Mais

Ana Claudia (à esquerda) foi bailarina da Companhia Cisne Negro e do Ballet Stagium e aprova a sessão de cinema. "Sempre adorei ver balé também, não só participar". Para Ana Carolina (à direita), filha da ex-bailarina, a apresentação é especial: "Minha mãe não quis me pôr no balé desde pequenininha porque ela não queria que eu sofresse o que ela sofreu quando largou o balé" Fernando Donasci/UOL Mais

Yoshi Suzuki e Rodolfo Saraiva também são bailarinos -- eles fazem parte da Companhia de Dança do Estado de São Paulo -- e não é a primeira vez que estão no cinema para uma exibição assim. "A gente foi assistir 'Giselle', do Ballet Kirov, com bailarinas convidadas do Bolshoi, em 3D. Claro que eu preferia ver ao vivo, mas diante da falta de oportunidade, dá para suprir um pouco a vontade. Até porque para trazer a companhia até aqui envolve muito dinheiro", diz Yoshi. "Deveria trazer mesmo assim", completa Rodolfo. "Mas é uma forma legal de ver as companhias de fora. A gente costuma ver muito vídeo de balé no Youtube, é uma prática comum para quem gosta, porque as pessoas colocam até vídeo de ensaio e tal, mas balé completo é difícil, mais quando alguém viaja e traz DVD de fora", comenta Fernando Donasci/UOL Mais

As sessões têm intervalo de 15 minutos e os vídeos captam detalhes dos bailarinos e cantores líricos, além de cenas panorâmicas do palco. Os ingressos custam R$ 60. Segundo a diretora de marketing da rede de cinemas Cinemark, responsável pelas exibições, a ocupação das salas por mais tempo (cada espetáculo tem, no mínimo, duas horas) é um dos motivos que encarecem a entrada, além da legendagem feita para poucas cópias e taxas de contrato com a Royal Opera. Em filmes do circuito comercial, a entrada da rede custa no máximo R$ 28 no mesmo shopping (no fim de semana, para sessões de cinema 3D). Apesar do valor alto, as exibições têm tido uma boa média de público, segundo conta Bettina. "Fizemos uma experiência há um ano e meio, com espetáculos do Metropolitan Ballet, e percebemos a oportunidade de capturar este público. A média de ocupação das salas é de 70%", conta ela Fernando Donasci/UOL Mais

Maria Helena Capela assistiu ao balé "Giselle" e pretende repetir a experiência de ver outras sessões do tipo. Quer assistir a transmissão ao vivo, no dia 22 de março, do balé "Romeu e Julieta" -- que, devido ao fuso horário em Londres, será exibido no Brasil às 16h. "Vou com meu pai e com minha mãe. É um horário estranho, mas para mim até que dá bem porque meus filhos estão na escola". Ela apenas lamenta que mais jovens não se interessem pelas exibições. "Seria bom que mais gente gostasse de balé, que mais jovens apreciassem" Fernando Donasci/UOL Mais

"A gente está procurando saber onde estão os outros espetáculos", comenta Sarah Ostrofe (à esquerda), que elogia a comodidade de ir ao shopping e ficar perto de casa. Para Dora Szklarowsky, a chance é de "se entusiasmar para depois ver ao vivo" Fernando Donasci/UOL Mais

No ano passado, quando foi exibida a ópera "Carmem" em versão 3D, o Brasil alcançou público de 20 mil pessoas em cinco sessões pelo país, audiência que só ficou atrás do número que a Inglaterra obteve Fernando Donasci/UOL Mais

A adolescente Carolina Cimatti foi acompanhar sua avó em um programa diferente do que fazem suas amigas. "Da minha geração ninguém gosta muito, gostam mais de certos tipos de filme", diz ela Fernando Donasci/UOL Mais

Maria Tereza Godoy levou a neta para o cinema. "Minha filha foi quem esteve uma vez [em uma dessas sessões] e tinha gostado muito porque tinha visto 'Tosca'. Agora, trouxe minha neta. Eu gosto mais de balé e música clássica, mas gosto de ópera também. A experiência [de ver no cinema e ver ao vivo] não é comparável, mas eu acho que é uma maneira da gente que não tem oportunidade poder ver. Porque mesmo na tevê, em casa, quando você compra o DVD não é a mesma coisa que no cinema. Aqui tem o som, a imagem, a abertura de tela, dá uma visão bem melhor", explica Fernando Donasci/UOL Mais

Roberto Scheliga acredita que as exibições de balés e óperas devem continuar. "Estávamos comentando que queremos pesquisar qual será o espetáculo [com transmissão] ao vivo. Ficamos frequentadores". Marilda, sua mulher, elogia a forma de exibição: "É perfeito, a cena é como se a gente tivesse num teatro, tem profundidade" Fernando Donasci/UOL Mais

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