Nasceu em Nova York em 1943. Morreu em Nova York, Estados Unidos, em 1978.

Formado em arquitetura pela Cornell University, Matta-Clark foi um dos principais artistas da vanguarda de Nova York na década de 1970.

Seu trabalho, como muitos de seus contemporâneos, foi feito em grande parte fora dos limites dos museus e galerias. Eram intervenções na paisagem urbana e performances que foram gravadas e fotografadas. Tendo como eixo a des-humanização do mundo moderno, o artista fazia intervenções em construções escolhidas fazendo cortes, criando aberturas e buracos em construções.

Entre suas ações, estão o corte ao meio de uma casa no subúrbio de New Jersey, a abertura de uma fenda numa construção em Paris, um buraco cavado numa galeria de arte, fotografias do espaço entre as torres gêmeas do World Trade Center, tiros disparados contra os vidros do Instituto de Arquitetura e Urbanismo de Nova York. Seu interesse era revelar o espaço negativo das cidades.

Filho do pintor chileno Roberto Matta, em 1971 foi convidado a participar da Bienal de São Paulo, mas recusou em protesto contra o governo militar. Liderou o boicote contra a Bienal, propondo uma mostra alternativa no Chile para denunciar as condições de vida na América do Sul.

Seu trabalho ainda hoje desperta um grande interesse e mostras foram realizadas recentemente em importantes museus como Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madri (2006), Galeria Rhona Hoffman, Chicago (2005), Kunsthalle Wien, Viena (2004) MAMCO Musée d¹art moderne et contemporain, Genebra (2004), Index - The Swedish Contemporary Art Foundation, Estocolmo (2003).
(Da Redação, com colaboração de T. Rivitti)