O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, assinou nesta segunda (17) um acordo com a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), garantindo um repasse de R$ 13 milhões para as agremiações. Cada uma das 13 escolas receberá R$ 1 milhão, em cinco parcelas, até novembro deste ano, para que possam preparar seus desfiles para o carnaval de 2018.

Um incêndio de grandes proporções atinge na tarde desta quarta (28) o barracão da escola de samba Renascer de Jacarepaguá, no centro do Rio, ao lado do antigo galpão da Império Serrano. O Corpo de Bombeiros já controlou as chamas. Não há registro de vítimas.

O presidente Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba), Jorge Castanheira, disse que as agremiações do Grupo Especial não têm alternativa para recompor, em seus orçamentos, os R$ 13 milhões equivalentes aos recursos que a Prefeitura do Rio prometeu cortar nos repasses para o Carnaval de 2018. "Não tem plano B. Nós estamos em junho e fomos avisados em junho que a prefeitura estava com dificuldades financeiras e ia reduzir os contratos em 25% e o Carnaval em 50%", apontou em entrevista à Agência Brasil.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), disse que não voltará atrás na decisão de cortar pela metade os recursos destinados às escolas de samba no próximo carnaval.

Presença marcante há 42 anos na Estação Primeira de Mangueira, Alcione protestou na tarde deste domingo (18) contra a decisão do prefeito Marcelo Crivella (PRB), de cortar 50% nos recursos de subvenção às escolas de samba do Rio de Janeiro. A cantora fez o desabafo durante participação no "Domingão do Faustão", da Globo.

Depois de reduzir de R$ 2 milhões para R$ 1 milhão o repasse às escolas de samba do Grupo Especial, levando-as a se recusar a pisar na Sapucaí no carnaval do ano que vem, a prefeitura do Rio anunciou que estuda a criação de um modelo de financiamento privado para as agremiações, como é feito com os desfiles dos blocos de rua. A ideia seria criar regras para que empresas patrocinem as agremiações. Neste sábado (17), no período da tarde, integrantes de escolas farão um protesto ao som de samba em frente à prefeitura, com caminhada até o sambódromo.

A decisão tomada na noite da última quarta-feira (14) pela Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) de suspender os desfiles do Carnaval 2018 do Rio de Janeiro traz um aspecto bastante palpável: é necessário repensar urgentemente os modelos de gestão do dito "Maior Espetáculo da Terra". A entidade sempre apregoou como mantra que a sua atuação deu independência às agremiações e as tornou economicamente sustentáveis. Uma meia verdade totalmente explicitada com esta decisão, que visa pressionar o prefeito do Rio e angariar apoio nas entidades de classe do setor de serviços carioca.

A Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) anunciou na noite desta quarta (14), por meio de nota oficial, a suspensão dos desfiles do Carnaval 2018. A medida é uma resposta radical ao corte de 50% nos recursos de subvenção anunciado nesta segunda (12) pelo prefeito Marcelo Crivella.

A Prefeitura do Rio de Janeiro quer cortar pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. A diferença seria transferida para aumentar o repasse de manutenção de creches conveniadas com o município. Atualmente, cerca de 15 mil alunos são atendidos em 158 unidades. Os estudos iniciados pelo prefeito Marcelo Crivella indicam que a diária que as instituições recebem por criança deve ser dobrada a partir de agosto. Hoje o valor é de R$ 10.

Piorou o estado de saúde de uma das vítimas do acidente com o carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti. No domingo de Carnaval, o carro perdeu o controle e atropelou 23 pessoas na concentração para o desfile no sambódromo do Rio de Janeiro.

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