Após furto de um Van Gogh, Egito impede viagem de funcionários
CAIRO (Reuters) - O procurador-geral do Egito bloqueou a saída do país de nove altos funcionários do Ministério da Cultura, como parte de um inquérito sobre o furto de uma pintura de Van Gogh estimada em 55 milhões de dólares, informou nesta segunda-feira um jornal estatal.
O quadro, conhecido como "Flor de Papoula", segundo um comunicado em árabe, foi furtado no sábado do Museu Mahmoud Khalil, no Cairo, que abriga uma das mais refinadas coleções no Oriente Médio da arte dos séculos 19 e 20
O especialista em arte Ezz el-Din Naguib disse em um programa de televisão que o mesmo quadro havia sido furtado no final dos anos 1970, mas foi recuperado dez anos depois.
Uma investigação preliminar no museu constatou "brechas flagrantes" na segurança, já que apenas 7 de um total de 43 câmeras estavam funcionando adequadamente, informou o diário estatal al-Ahram, sem dar mais detalhes.
Não foi localizada de imediato nenhuma autoridade para comentar o assunto.
O museu abriga obras reunidas por Mohammed Mahmoud Khalil, um político que faleceu em 1953. O acervo inclui pinturas de Gauguin, Monet, Manet e Renoir, bem como do holandês Van Gogh, mestre do pós-impressionissmo.
(Reportagem de Alexander Dziadosz e Marwa Awad)
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