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Reino Unido proíbe exportação de quadro de Rembrandt de R$ 203 mihões

"O Retrato de Catrina Hooghsaet", do holandês Rembrandt - Reprodução
"O Retrato de Catrina Hooghsaet", do holandês Rembrandt Imagem: Reprodução

Angus Berwic

De Londres (Reino Unido)

16/10/2015 15h55

O Reino Unido proibiu a exportação de um dos melhores retratos do mestre holandês Rembrandt na esperança de encontrar um comprador disposto a cobrir os 35 milhões de libras (cerca de US$ 54 milhões e R$ 203 mihões) que está pedindo pela obra e ampliar a estadia de 250 anos do quadro no país.

"O Retrato de Catrina Hooghsaet", pintado em 1657, chegou ao em solo britânico no início do século 18, e costuma ficar exposto emprestado no Museu Nacional do País de Gales e, mais recentemente, no Museu Ashmolean de Oxford.

O ministro britânico da Cultura, Ed Vaizey, confirmou nesta sexta-feira (16) que impôs uma proibição temporária de exportação do quadro, que mostra uma dama rica de Amsterdã sentada em um cômodo escuro perto de seu papagaio de estimação.

A casa de leilões Sotheby's disse à Reuters que supervisionou a venda particular da pintura de uma família britânica para um comprador estrangeiro em junho. O departamento de cultura estimou o valor em 35 milhões de libras.

Agora um indivíduo ou uma instituição da Grã-Bretanha terá o direito de comprar a obra antes de fevereiro do ano que vem. A proibição de exportação pode ser estendida até outubro se uma tentativa séria para levantar fundos for feita.

"Esta pintura de Rembrandt vem sendo apreciada pelo público britânico há mais de 250 anos e fornece um vislumbre fascinante da história, ajudando-nos a entender melhor como a sociedade e a arte vêm evoluindo ao longo dos séculos", afirmou Vaizey em um comunicado.