Sandra Bullock conta como foi viver vilã na animação "Minions"

Por Sara Hemrajani

LONDRES (Reuters) - Sandra Bullock interpretou uma engenheira médica perdida no espaço em "Gravidade" e uma agente da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) em "Miss Simpatia", mas vive sua primeira vilã na animação "Minions".

Em "Minions", que é derivado do desenho "Meu Malvado Favorito" e estreia nos EUA em 10 de julho, Sandra dubla a glamurosa Scarlett Overkill, que quer que os pequenos seres amarelos que dão nome ao filme a ajudem a conseguir as joias da coroa britânica.

Bullock, de 50 anos, contou à Reuters como foi ser uma maldosa.

 

Pergunta: A reação a "Minions" na pré-estreia em Londres foi impressionante. Você em algum momento para e pensa que milhões de pessoas estão empolgadas com seu trabalho?

 

Resposta: Foram os Minions. Acho que um amor daqueles só existe para criaturinhas amarelas com olhos saltados e forma de pílula.

 

P: Scarlett Overkill não é exatamente uma personagem do tipo Cruella de Vil.

 

R: Eu disse que não quero que ela seja Cruella de Vil. Cruella era perfeita para "Os 101 Dálmatas". Adorei eles terem mostrado (Scarlett) em uma relação amorosa com o marido, ele a entendia... eles formaram uma bela equipe juntos... quis que meu filho visse um casal que se gosta.

 

P: A dublagem é um longo processo. Como foi a transformação dos primeiros rascunhos até o roteiro?

 

R: Evoluía demais cada vez que íamos trabalhar. Alguma coisa que não estava evidente antes me vinha na cabeça um ano depois e eu dizia 'Podemos voltar e dar uma mexida nisso?' Às vezes havia tempo para isso, e às vezes não havia. Mas é um processo de crescimento, é muito orgânico.

 

P: Como uma das maiores atrizes de Hollywood, você chega a se sentir pressionada a romper barreiras para as mulheres?

 

R: Sempre adorei forçar os papéis para que fossem mais do que estava escrito, dizendo que as mulheres são um pouco mais multidimensionais, e sempre pude fazê-lo. Não sentia realmente um teto de vidro me contendo com tanta força até chegar a um certo nível no qual deveria ter me sentido mais livre, e quando isso aconteceu fiquei arrasada.

Quero que meu filho cresça em uma sociedade na qual ele sabe o que sabe mais tarde na vida, que é o fato de todas as mulheres serem iguais. Não existe diferença. Infelizmente isso não existe agora, mas tenho esperança de fazer minha parte, assim como milhões de mulheres estão fazendo sua parte, e tudo vai se equilibrar.

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