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Marvel vence disputa legal contra criador de brinquedo do Homem-Aranha

Criança brinca com o brinquedo Homem-Aranha Web Blaster, a luva que atira teias criada em 1991 por Stephen Kimble. - Richard Drew/AP
Criança brinca com o brinquedo Homem-Aranha Web Blaster, a luva que atira teias criada em 1991 por Stephen Kimble. Imagem: Richard Drew/AP

Por Lawrence Hurley

De Washington

22/06/2015 12h27

A Suprema Corte dos Estados Unidos arbitrou nesta segunda-feira contra o inventor de um brinquedo do Homem-Aranha. Stephen Kimble, criador da luva que atira teias chamada Web Blaster, afirmava que um precedente legal de meio século o impedia de receber os direitos autorais.

Patenteado em 1991, o brinquedo foi concedido à Marvel em troca de uma taxa pelos direitos autorais. Depois que Kimble fez uma acusação de violação contratual em 2008, a Marvel recorreu a um veredicto de 1964 no caso Brulotte versus Thys, envolvendo uma colheitadeira, que implicava que a empresa não teria que pagar os direitos autorais após o vencimento da patente, em 2010.

Kimble havia solicitado à corte que anulasse esse precedente, segundo o qual os pagamentos de direitos autorais não precisam mais ser feitos depois que uma patente vence. A Marvel, que ao longo dos anos pagou a Kimble mais de 6 milhões de dólares para usar a patente do brinquedo, argumentou que o precedente criado em um veredicto da Suprema Corte em 1964 deveria ser mantido.

Com uma votação de 6 a 3, o tribunal concedeu a vitória à Marvel Entertainment, da Walt Disney, na batalha legal com Kimble e um associado, Robert Grabb.