Topo

Deborah Secco já fingiu amnésia por 1 mês e se achava 'menina feia'

Deborah Secco é convidada do programa OtaLab - Reprodução/Instagram
Deborah Secco é convidada do programa OtaLab Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/08/2020 16h18

Deborah Secco é famosa por seus personagens. Seja interpretando Raquel Pacheco no filme "Bruna Surfistinha" ou a Sol na novela "América", há muito o que lembrar da carreira de mais de três décadas da atriz —ela será convidada do "OtaLab" no UOL nesta quinta-feira (6). O programa vai ao ar, ao vivo, a partir das 19h (de Brasília).

Mas antes mesmo de começar a trajetória de longa data e sucesso na TV brasileira, Deborah Secco interpretou "papéis" curiosos. Aos seis anos, a atriz —hoje com 40— enganou a família durante um mês ao fingir perda de memória e se fantasiava de mendiga para pedir dinheiro na rua.

Sem memória e mendiga?

Pode parecer incomum para uma criança de seis anos, mas essa era uma das "brincadeiras" de infância de Deborah Secco. Ali, a garota já dava amostras da carreira de sucesso que teria pela frente.

"Minha mãe sabia da loucura que criei. Com seis anos, eu ficava pedindo dinheiro, fingindo que era mendiga, chorando melhor do que os meninos de rua. Fingi um mês que eu tinha perdido a memória para a minha família toda. Eu testava meu poder de convencimento. Minha mãe via que, se eu não fosse isso, ia ser esquizofrênica", disse em uma entrevista à "Folha de S. Paulo", em 2009.

Começou a carreira aos oito anos

Foi ainda na infância que a brincadeira virou coisa séria. Aos oito anos, Deborah estreou em comerciais na TV. E ela conseguiu isso também de um jeito diferente: escondida da própria mãe.

"Eu morava em Jacarepaguá [no Rio] e perto de casa tinha uma agência de publicidade. Andei sozinha até lá e falei que queria ser atriz. Por sorte do destino, enquanto estava lá, uma menina, que ia fazer comercial no dia seguinte, ligou dizendo que não podia, que estava com febre. Liguei pra minha mãe: 'Mãe, eu tô aqui e tenho um comercial para fazer amanhã. Eu já falei que posso'", contou.

Se achava 'menina feia'

Deborah Secco já posou duas vezes para a revista Playboy (1999 e 2002) e é sinônimo de beleza na opinião de muita gente. Mas nem sempre foi assim. A atriz revelou que se achava uma "menina feia" quando era mais jovem.

"Eu era a menina da perna fina, cheia de espinha. Meus apelidos eram Pernalonga, Olívia Palito, Chokito. Era aquela que não tinha peito, braço fino. Eu vejo as minhas fotos e falo: 'Era feia que doía'", disse ela na mesma entrevista à "FSP".

30 anos de TV

Em maio deste ano, Deborah Secco usou as redes sociais para comemorar trinta anos da estreia de sua primeira novela, "Mico Preto" (TV Globo).

"Parece que foi ontem que fiz o meu primeiro trabalho na TV! Aprendi tanto com esses atores incríveis! Foi realmente uma aula atuar ao lado deles!", escreveu a atriz ao compartilhar na rede social um vídeo em que fala sobre o papel.

Mais tarde, já adolescente, Deborah viveria Carol em "Confissões de Adolescente", Carina em "A Próxima Vítima", Bárbara em "Vira Lata", entre outros papéis juvenis.

Virou Bruna Surfistinha graças à camisola

Foi no filme "Bruna Surfistinha" que Deborah Secco viveu um dos principais momentos de sua carreira. Na pele de Raquel Pacheco, ela surpreendeu e foi indicada a diversos prêmios.

Mas o curioso é que o diretor Marcus Baldini não estava convencido de que a atriz seria ideal para o papel. Ela só conseguiu convencê-lo ao mostrar que poderia, sim, interpretar uma adolescente de 17 anos. Para isso, vestiu uma camisola e colocou os cabelos no rosto. Desse jeito, provou que seria a atriz perfeita para o trabalho.

"Houve uma certa resistência com relação à minha sensualidade. Por isso esse trabalho era justamente o que eu queria, porque não mostraria somente esse lado, mas também o meu lado de atriz", explicou durante uma coletiva de imprensa em 2011.

Sexo '10 vezes por dia'

Em julho deste ano, Deborah Secco participou do quadro "Cada um no seu Banheiro" no canal de YouTube de Sabrina Sato. Ela contou que no início do relacionamento com Hugo Moura, hoje seu marido e pai de sua filha, Maria Flor, 4 anos, o casal transava em média dez vezes por dia.

"Eu engravidei com dois meses de namoro, então a gente transava dez vezes ao dia, quando transava médio. A gente estava naquele momento em que só transava. Depois, a gente começou a conversar, transar e cozinhar, transar e ver um filme, mas antes era só transar", disse.

Vida mudou após maternidade

Se alguém mudou a vida de Deborah Secco, é Maria Flor. A atriz disse ter aprendido muito desde a chegada da filha.

"A Maria me transforma por inteira. Só fui descobrir o quanto eu era egoísta quando ela nasceu. A minha vida antes girava em torno de mim e das minhas vontades, do que era bom para mim e no meu tempo", falou em uma entrevista ao GShow no ano passado.

"Pela primeira vez consegui colocar alguém na minha frente como prioridade. Algumas vezes, a gente fala de priorizar o outro, mas sempre é da boca para fora. Com filho realmente é diferente. E a mãe faz de verdade. Hoje, eu sempre escolho por ela e não mais só por mim."

Festa do pijama!!! ????? #Combinadinhas #BoaNoite

Uma publicação compartilhada por Deborah Secco (@dedesecco) em